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cronicas-->A dama da recepção -- 22/09/2000 - 00:26 (Mastrô Figueyra de Athayde) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos

Entre todas as profissões, o cargo de recepcionista é uma das funções mais importantes dentro de uma empresa . Ela é o cartão de boas vindas aos visitantes, sejam ilustre ou meros coadjuvantes de uma sociedade capitalista. Dentre de todas recepcionistas existentes nas empresas brasileiras, nenhuma supera a graça, a beleza, e acima de tudo, a competência hortolandence Dannyela Porpeta, que trabalha cerca de dois anos e meio no jornal A Gazeta Sumareense.
Dannyela é única e especial. Ela consegue cativar as pessoas com um simples olhar, sendo requisitada por outras empresas. Em seu serviço, Dannyela parece ser uma mulher normal, igual as outras, mas entre a aparente tranquilidade do dia a dia, um fato a torna diferente das outras mortais, cujo o segredo é trancado até hoje a sete chaves.
De acordo com a lenda da Gazeta Sumareese, Dannyela , se transforma da água para o vinho ( ela adora vinho!) em toda véspera de noite de lua cheia . Nesses dias , a recepcionista chega ao jornal com uma roupa irresistível aos olhos masculinos: um sapato plataforma para realçar um pouco sua declarada pequena estatura, uma saia de cor preta com uma blusinha azul, Qual é ajustada perfeitamente entre as curvas perigos de seu corpinho mignon, isso sem falar do seu batom La Boka Loka - um charme só, que chega a abalar as estruturas de qualquer mero mortal em sã consciência. A transformação de Dannyela não fica apenas em suas roupas, mas também em suas atitudes. A recepcionista durante todo o dia faz uma marcação cerrada sobre qualquer homem que entrasse na sede do jornal sem distinguir o cargo - diretores , repórteres, fotógrafos , comercial., clientes, entrevistados , enfim ninguém deixava de ser notado pela bela recepcionista. No último dia, véspera de lua cheia , Dannyela fez os preparativos e os funcionários se preparavam para o ataque da pequena. O detalhe é que ninguém sabe o que é feito por ela em seus ataques . Quem já fui vítima não abre a boca mas quem nunca foi atacado torce para ser um dia.
Dannyela durante todo o dia analisa suas presas com um ar de soberba e superioridade . Todos a sua volta temem ao seu ataque, que é misturado por tensão e por algo pode vir a ser alcançado.
O expediente começa a chegar ao seu final,, o repórter Mart Mezenga , que pretende ir para casa, acaba por ser abordado pela recepcionista. Os dois vão até o carro e saem em alta velocidade. O silencio paira no ar e a incerteza com certo tom de ironia transborda no ambiente do jornal. No dia seguinte todos voltam à rotina diária do jornal. Ninguém toca no assunto a incerteza e a curiosidade são as palavras chaves do dia. Neste compasso, o editor do jornal, que tem como a curiosidade uma ferramenta de seu viver, não aguenta e faz a pergunta derradeira ao repórter:
"O que foi que aconteceu?"
Mart Mezenga indignado pela pergunta, se levanta de seu computador e sem disser uma só palavra pede a conta e sai do jornal.
Com essa atitude do repórter a indignação é geral o mais incrível é que a recepcionista, que ficou mordida com o fado, faz a mesma coisa em solidariedade e pede a conta e abandona sua carreira. Diz a lenda que os ataque da recepcionista eram nada mais nada menos que uma necessidade de conversar, devida suas constantes brigas no àmbito amoroso e a lua cheia faz com que ela fique mais desequilibrada emocionalmente, necessitando ainda mais de um ombro amigo. Após este episódio, Dannyela , disse que o silencio era uma questão de necessidade e não se devia falar da vida de cada um. A vida particular deve ser respeitada a qualquer momento. Por isso nunca pergunte do nada para alguém: Onde você foi? Com quem estava? E o que fez ? Ouviu gnomo?...

Mastró Figueira de Athayde é cronista e cobrador de lotação





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