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Cordel-->OS VÁRIOS TIPOS DE MULHER -- 09/02/2010 - 17:20 (HENRIQUE CESAR PINHEIRO) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Podemos classificar
Vários tipos de mulher.
Que pelo comportamento
Se conhece onde estiver
E sempre haverá uma
Pro gosto de quem quiser.

Não importa o que fizer.
Tem a fina e a vulgar,
A comum e a depravada.
Em todo e em qualquer lugar:
Do Rio Grande a Roraima;
Daqui a Madagascar.

Quando vão ao toilete
Mantém seu comportamento,
Vulgar, comum, depravado
Fino, a todo momento.
Do nível de cada uma
Vem o seu discernimento

Fina fica sem falar
Quando entra no toilete
Comum fala da calcinha
Sempre mascando chiclete.
Calcinha entra no meu rego,
A vulgar sempre repete.

E falando em boquete,
Diz a mulher depravada:
De calcinha tenho ódio
Quando no meu cu enfiada.
Mesmo que o seu roçado
Me deixe toda melada.

Quando vão a um jantar
Cada uma faz comentário.
Todas elas vão falar
Conforme seu dicionário.
Não importa se é rica,
Miserável, proletário.

De forma bem educada;
Aceite meus parabéns,
Jantar estava divino,
Diz a fina para alguém.
Já a mulher comum fala:
Estou satisfeita, bem!

Estou muito cheia também,
Comenta a mulher vulgar.
Comi pro cu fazer bico,
Que quero até arrotar,
Diz a mulher depravada,
Já soltando aquele ar.

Se forem a um churrasco,
A forma de avaliar
Se mulher é depravada,
Fina, comum ou vulgar,
Será, certamente, pela
Maneira de elogiar.

A fina diz ao provar,
Que lingüiça deliciosa!
Muito boa essa lingüiça
Diz a comum, bem melosa.
Nossa, que lingüiça grande!
Diz a vulgar, cheia de prosa.

Toda metida a gostosa,
Diz mulher depravada:
Lingüiça do churrasqueiro
Eu comi. Dá gargalhada.
E sai mostrando a bunda
Para toda rapaziada.

Ao encontrar um amigo
Que está chupando sorvete.
Para pedir uma prova
Cada uma usa seu macete.
E cada uma dirá
Um diferente verbete.

Fina pede, recatada,
Eu posso experimentar?
A comum pede um pedaço.
E pra chupar a vulgar.
Depravada, diz não mordo,
Se chupar você deixar!

A maneira de vestir
Revela quem ela é.
Se é depravada, fina
Vulgar, comum a mulher.
E se o sujeito não lida
Com uma mulher qualquer.

A mulher fina vai andar
De acordo com o evento.
Já para a mulher comum
Não importa o momento,
Se veste sempre igual
Até mesmo num casamento.

Vulgar com atrevimento
Usa bermuda apertada,
Mini saia em todo evento.
Usa a mulher depravada
Micro saia para mostrar
A calcinha e a regada.

Se o assunto for bebida
É pela sua qualidade
Que se conhece a mulher.
Ou por sua sobriedade.
Algumas porém não perdem
Qualquer oportunidade.

Sempre bem acompanhada
Uísque, champanhe ou vinho
São bebidas da mulher fina.
Batida, um chopizinho
Mulher comum sempre toma.
Cerveja, sem colarinho,

A vulgar dá um golinho.
Cachaça, vodca, cerveja,
Conhaque, água de bateria,
Licor e tudo que veja,
Bebe a mulher depravada,
Não importa onde ela esteja.

Se procura por amigo,
Quando está numa festa.
A postura da mulher
Até aí se manifesta.
A fina é educada
Depravada dá sugesta.

Viu o Pedro? Caso o veja!
Diga que eu o procuro.
Fala assim a mulher fina.
Cadê o Pedro? Esconjuro!
Reclama mulher comum.
Pedrooooooo!Esse sem futuro.

Já grita com desapuro,
Quando a mulher é vulgar.
Caralho! O veado do Pedro,
Assim que eu “lhe” encontrar,
Diz a mulher depravada,
Cacete muito vai levar.

Quando a mulher sai da mesa
Pra ir até o banheiro,
Cada uma se comporta
De acordo com seu terreiro.
Umas chiques educadas,
Outras de modo rampeiro.

Maquiagem vou retocar.
Licença, diz a mulher fina.
A comum vai ao toilete,
E chama outra menina.
Vou tirar água do joelho
Diz a vulgar, genuína.

Já vou até a latrina
Arriar aquele barro,
Diz a mulher depravada,
Querendo tirar um sarro.
Com fumaça no nariz,
Soprada do seu cigarro.

Vendo um homem interessante
Há um modo diferente
De cada uma encarar.
Uma já vai muito quente,
E logo demonstra pra ele
Que está a fim e carente.

Já soltando um pigarro.
Vai dizendo a depravada:
Faço cabelo, bigode,
Ainda dou uma boa chupada.
Simpático. Diz a fina,
De forma bem educada.

A comum, bem assanhada,
Esse homem é muito liiindo.
Dessa fruta chupo o caroço,
Diz mulher vulgar, sorrindo.
E deve ser bem melhor
Do que o meu tamarindo.

Ao escutar uma gracinha
De um cara indesejável,
Tem umas que sempre reagem
De madeira bem afável
Entretanto tem aquela
Que é muito desagradável.

Mulher fina sai fingindo
Que não ouviu o gracejo.
O cara não tem noção,
Fala a comum pro cortejo.
Vai te catar! Não te enxerga?
Diz vulgar num relampejo.

A depravada ao gracejo:
Vai tomar no cu, seu veado.
Parece até que é corno,
Fala de modo enfezado.
Tomara que tu se foda
Puto velho desgraçado.

Logo no primeiro encontro
A mulher é diferente.
A fina é comportada
A depravada bem quente.
A comum e a vulgar
Se mostram bem mais presente.

De modo bem delicado
Há beijo de despedida,
Dado pela mulher fina.
A comum, oferecida,
Vai dando bastantes beijos.
A vulgar dá boa metida.

Diz que nunca foi comida
A tal mulher depravada.
E se passando por virgem,
Dá logo uma boa trepada.
Mete na frente e atrás,
E dá aquela chupada.

Se elas escutam um jazz
Mostram seu comportamento.
Tem aquela que aproveita
E curte um belo momento.
Mas tem também quem não gosta
E já sai pro xingamento.

A vulgar, bem estressada,
Que merda é essa, grita?
Lindo! Diz a mulher fina.
Qualquer música me agita,
Comenta a mulher comum.
Depravada se “empriquita”

Essa merda é esquisita,
Tira e bota um pagode.
Começa a se requebrar
E a putaria logo explode.
E quanto mais o povo ri
Aí é que ela se sacode.

E na frente do parceiro
No caso duma brochada.
Cada uma se comporta
De forma diferenciada.
Uma releva o problema
Outra faz aquela zoada.

Seu brocha, vê se me fode.
Diz a mulher depravada,
Se o coitado do parceiro
Der aquela brochada.
Quer que eu faça fio terra,
Nessa tua bunda melada?

A mulher fina, educada,
Diz: meu amor, isso acontece.
A mulher comum pergunta:
Quer que eu reze uma prece?
A vulgar assim se expressa:
Andou com vadias. Parece.

Ao assistir um ballet
Também será avaliada.
Porque cada uma delas
Dará a sua estocada.
Principalmente, aquela
Que estiver incomodada.

Fina, bravo, esse merece.
Lindo! Diz comum, mau humorada:
A vulgar perdi foi tempo
E as vídeos cassetadas.
Isso é coisa de veado,
Diz a mulher depravada.

Em um primeiro contato
Que fizer no MSN.
Mostra se a educação
É mesmo boa e solene.
Ou até mesmo que se trata
Duma rapeira perene.

Fina, boa noite. Animada.
Oiiiiiiii. Diz a mulher comum.
Fala gato, diz vulgar,
Se aí tiver algum.
Na webcam, diz depravada
Vou te mostrar meu bumbum.

Ao se referir ao órgão
Genital do seu parceiro,
A mulher fala de modo
Delicado ou grosseiro
E desta forma mostrando
Seu caráter verdadeiro.

Fina diz pênis. Incomum!
A vulgar chama de pau.
A mulher comum de pinto.
Pomba, caralho, bilau
E o que diz a depravada.
Xoxota é bacalhau.

A mulher mostra sua origem.
Ao declarar seu amor.
Da mulher depravada
E verdadeiro pavor.
Da comum e da vulgar
Não é aquele horror.

Só sei gozar no seu pau.
Diz a mulher depravada.
É o homem da minha vida,
Sem você não sou de nada,
Exclama a mulher comum.
É o pau da minha enxada,

Diz vulgar, apaixonada.
Eu te amo diz baixinho,
No ouvido, a mulher fina,
E de um modo mansinho,
Pra ninguém poder ouvir
Nem que esteja bem pertinho.

Não importa qual mulher
Se fina, ou depravada,
A comum ou a vulgar,
Pra pessoa apaixonada
Pois o importante mesmo
É ficar com a sua amada.

HENRIQUE CÉSAR PINHEIRO
FORTALEZA, FEVEREIRO/2010.
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