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Cordel-->MAQUINA DI ISCREVÊ -- 05/02/2010 - 11:03 (Hull de la Fuente) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



Um texto da série "Conversando com os amigos"


Máquina di iscrevê

(Hull de La Fuente)



Véia máquina quirida
Tanto tempo si passô
Hoji ocê tá isquicida
Prumodi u cumputadô
Quanta carta apaxonada
Puisia à mulhé amada
Das suas tecra brotô.

Tua fita preta i vermêia
Mi lembrava meu framengo
Paxão forti aqui na vêia
Timi quiridu, meu dengo
Ocê fêiz parti da vida
Agora quasi isquicida
Mais do timi inda mi alembro.

Foi in ti qui escrivinhei
Minha primeira puisia
Qui pelo correi mandei
Pra minha mana Maria
Qui istudava na cidadi
I si formô di verdadi
Na tar di Filosofia.

Ocê careci di azeite
Prumodi o ressecamentu
Antis qui ninguém ti aceite
I pra num vê seu turmentu.
Aquela tecra impenada
Recebeu muita porrada
Teimava qui nem jumentu.

Di tanto iscrevê amô
As tua letra mais gasta
É u "A" qui tá um horrô
U "M", esti si arrasta
A letra "O" di oróra,
U "R" qui inté agora
Si intorta como um ginasta.


Cumpadi Airãm amei este seu cordel bunitu purdimais. Beijus, Hull

Comentário para o texto: a velha máquina esquecida – do poeta parceiro Airam Ribeiro
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