CONCRETO E ABSTRATO
Precisa de céu
prá ser poeta,
não precisa chão,
coisas concretas.
Que poesia ilude,
poesia transgride.;
remexe a alma e
às vêzes agride.
Alvoroça até
a velha calma
ou adormece
quando acalma.
Então, tantos poetas,
entre blocos, concretos,
perdem-se no abstrato
dos sonhos secretos.
Riva
24/01/06 |