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Cordel-->SERESTA EM CABO FRIO 2 -- 21/12/2009 - 18:30 (pedro marcilio da silva leite) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Seresta numa praça de Cabo Frio - 2


Sentindo o frio em minha alma
Te convidei pra dançar
A tua voz me acalmava
São dois pra, lá dois pra cá...
O Bill que já foi só Severino
e desde os tempos de menino
sempre gostou de cirandar,

hoje, com os cabelos brancos
e o tom bronzeado da praia
nunca se prestou pra manco.
Assim como não foge da raia
e, nas serestas da Passagem
nunca perdeu uma viagem
deixando que a peteca caia.

Dançou, dançou, dançou...
como jamais dançou alguém
e no salão evoluiu, rodopiou
pediu a benção e disse amém
é o nordestino consagrando
a dança que quando dançando
ele dançava como ninguém.

Meu coração traiçoeiro
Batia mais que o bongô
Parecendo do marinheiro
um coração que naufragou
na instabilidade que o tempo
em um mar de sentimento
um dia, um vendaval levou.

Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor...
Neste mar, tiro as amarras
dispenso a tristeza da dor
se na praça a dança é sina
dança o velho com a menina
dança o orvalho e a flor.

Minha cabeça rodando
Rodava mais que os casais
Seja o jovem mais bombado
ou o que tem anos demais
o que toca doce um coração
rodopia mais que um pião
num canto de amor e paz.

O teu perfume gardênia
E não me perguntes mais...
É Nina, Dora, Rute, Xênia,
é buquê de flores imortais
o charme que a dança impõe,
é o florear do que se propõe
com maestria e prudência.

A praça é o povo no compasso
do ritmo pleno de harmonia
democrata de gestos e abraços,
tiranos no quesito da alegria.
O levantar se houver uma caída
o reencontro a cada despedida
uma alma salpicada de euforia.

A tua mão no pescoço
As tuas costas macias
Abrigo, se houver um troço
ou até mesmo uma paralisia
já que o corpo pode cansar
no entusiasmo do dançar
na inclemência da porfia.

Por quanto tempo rondaram
As minhas noites vazias...
Noites tristes que choraram
por decepção, por melancolia,
e até pelo que estranharam
de sofrido e, que magoaram
pela dor latente da agonia.

Mas a dança é a compensação
de dores só então conformadas
nos floreados dados pelo salão,
no ritmo do Fox, contempladas.
É o ser capaz de inibir a tristeza
deixando no sapatear a leveza
de almas, agora, consagradas.

No dedo um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
Tão chique como o diamante,
as dançarinas antigas do lugar
Vanda e Vera, são professoras,
são alunas e são colaboradoras;
são brilho em ser e em dançar.

Nas academias da cidade, a luz
a clarear os passos aprendidos
são possibilidades que conduz
com muito charme, o conduzido.
Que ao florear pelos dançantes
em outras trajetória circulantes
não desmanchem o concluído.

E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...
É como um casal elegante
na forma pungente de dançar.
Ele como uma figura americana
e ela uma delgada mexicana
hablando my love no dançar.

Na inesperada troca de rumo
que ele inverte a mão da rota
não perde da dança o prumo
nem deixa a linha ficar torta.
Dançarino com o seu gabarito
na dança é um ás, é um perito
e um band-aid é galinha morta.

Eu hoje, me embriagando
De wisky com guaraná
São como os jovens dançando,
uma garantia de abrilhantar
para sempre a dança de salão,
na eterna leveza do coração
atencioso nas artes de amar.

Ouvi tua voz murmurando
São dois prá lá, dois pra cá...
É um, o outro acompanhando
é outro e um pra acompanhar,
é a seresta de sempre, parceira,
cúmplice, amiga, companheira
mesmo se tem que recomeçar.

É bom rever sempre a simpatia
de Lena e Ricardo ao chegarem
esbanjando sem pudor a alegria
de só pela dança acreditarem
seja possível a paz entre nações,
a harmonia serena de corações,
os louros àqueles que dançarem

Na mesa, mestre Jorge, baluarte
da dança lá no Rio de Janeiro
observa os pares em sua arte,
arte que sempre foi o primeiro.
Hoje, na postura, traje e pisante,
é exemplo clássico do dançante
na elegância de ser verdadeiro.
.
As músicas são materializadas
nos corpos que estão a dançar
e, os beijos em bocas tocadas
são sorrisos da alma a cantar.
Dance, coração que se aquece
no amor que nunca envelhece
enquanto tua vida não acabar.

E por ser chama na eternidade
dos que não puderam ficar,
gerando calor de felicidade
que só aquece sem queimar,
que você ama e tem coração,
e por falar canta uma canção
e por bem andar, sabe dançar.

Então, Dance! Cante! Ame!
seja sempre um recomeçar.
Deixe a tristeza que se espante
com a feiúra do choramingar.
Nunca nada será igual a ontem
nem há quem o amanhã conte,
o hoje é amar, cantar e dançar.

Seresta numa praça de Cabo Frio - 2


Sentindo o frio em minha alma
Te convidei pra dançar
A tua voz me acalmava
São dois pra, lá dois pra cá...
O Bill que já foi só Severino
e desde os tempos de menino
sempre gostou de cirandar,

hoje, com os cabelos brancos
e o tom bronzeado da praia
nunca se prestou pra manco.
Assim como não foge da raia
e, nas serestas da Passagem
nunca perdeu uma viagem
deixando que a peteca caia.

Dançou, dançou, dançou...
como jamais dançou alguém
e no salão evoluiu, rodopiou
pediu a benção e disse amém
é o nordestino consagrando
a dança que quando dançando
ele dançava como ninguém.

Meu coração traiçoeiro
Batia mais que o bongô
Parecendo do marinheiro
um coração que naufragou
na instabilidade que o tempo
em um mar de sentimento
um dia, um vendaval levou.

Tremia mais que as maracas
Descompassado de amor...
Neste mar, tiro as amarras
dispenso a tristeza da dor
se na praça a dança é sina
dança o velho com a menina
dança o orvalho e a flor.

Minha cabeça rodando
Rodava mais que os casais
Seja o jovem mais bombado
ou o que tem anos demais
o que toca doce um coração
rodopia mais que um pião
num canto de amor e paz.


O teu perfume gardênia
E não me perguntes mais...
É Nina, Dora, Rute, Xênia,
é buquê de flores imortais
o charme que a dança impõe,
é o florear do que se propõe
com maestria e prudência.

A praça é o povo no compasso
do ritmo pleno de harmonia
democrata de gestos e abraços,
tiranos no quesito da alegria.
O levantar se houver uma caída
o reencontro a cada despedida
uma alma salpicada de euforia.

A tua mão no pescoço
As tuas costas macias
Abrigo, se houver um troço
ou até mesmo uma paralisia
já que o corpo pode cansar
no entusiasmo do dançar
na inclemência da porfia.

Por quanto tempo rondaram
As minhas noites vazias...
Noites tristes que choraram
por decepção, por melancolia,
e até pelo que estranharam
de sofrido e, que magoaram
pela dor latente da agonia.

Mas a dança é a compensação
de dores só então conformadas
nos floreados dados pelo salão,
no ritmo do Fox, contempladas.
É o ser capaz de inibir a tristeza
deixando no sapatear a leveza
de almas, agora, consagradas.

No dedo um falso brilhante
Brincos iguais ao colar
Tão chique como o diamante,
as dançarinas antigas do lugar
Vanda e Vera, são professoras,
são alunas e são colaboradoras;
são brilho em ser e em dançar.

Nas academias da cidade, a luz
a clarear os passos aprendidos
são possibilidades que conduz
com muito charme, o conduzido.
Que ao florear pelos dançantes
em outras trajetória circulantes
não desmanchem o concluído.

E a ponta de um torturante
Band-aid no calcanhar...
É como um casal elegante
na forma pungente de dançar.
Ele como uma figura americana
e ela uma delgada mexicana
hablando my love no dançar.

Na inesperada troca de rumo
que ele inverte a mão da rota
não perde da dança o prumo
nem deixa a linha ficar torta.
Dançarino com o seu gabarito
na dança é um ás, é um perito
e um band-aid é galinha morta.

Eu hoje, me embriagando
De wisky com guaraná
São como os jovens dançando,
uma garantia de abrilhantar
para sempre a dança de salão,
na eterna leveza do coração
atencioso nas artes de amar.

Ouvi tua voz murmurando
São dois prá lá, dois pra cá...
É um, o outro acompanhando
é outro e um pra acompanhar,
é a seresta de sempre, parceira,
cúmplice, amiga, companheira
mesmo se tem que recomeçar.

É bom rever sempre a simpatia
de Lena e Ricardo ao chegarem
esbanjando sem pudor a alegria
de só pela dança acreditarem
seja possível a paz entre nações,
a harmonia serena de corações,
os louros àqueles que dançarem

Na mesa, mestre Jorge, baluarte
da dança lá no Rio de Janeiro
observa os pares em sua arte,
arte que sempre foi o primeiro.
Hoje, na postura, traje e pisante,
é exemplo clássico do dançante
na elegância de ser verdadeiro.
.
As músicas são materializadas
nos corpos que estão a dançar
e, os beijos em bocas tocadas
são sorrisos da alma a cantar.
Dance, coração que se aquece
no amor que nunca envelhece
enquanto tua vida não acabar.

E por ser chama na eternidade
dos que não puderam ficar,
gerando calor de felicidade
que só aquece sem queimar,
que você ama e tem coração,
e por falar canta uma canção
e por bem andar, sabe dançar.

Então, Dance! Cante! Ame!
seja sempre um recomeçar.
Deixe a tristeza que se espante
com a feiúra do choramingar.
Nunca nada será igual a ontem
nem há quem o amanhã conte,
o hoje é amar, cantar e dançar.







































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