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Contos-->QUE PESADELO, oi! -- 20/01/2005 - 19:49 (Geraldo Lyra) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Era(e é) já velho na idade, porque quem passa dos setenta anos, desde o dia do nascimento, sem essa de eufemismo de terceira-idade, é já um ancião ou velho mesmo.
Viu a chegada da nova "coqueluche" da população - o celular - mas, nunca pensou em adquirir um. Via que, do executivo ao garoto de recados, tal telefone sem fio estava em toda parte: nas dependências dos bancos, nos transportes coletivos, em mãos de transeuntes, etc. Qualquer ricaço, passa no seu carro importado, falando ao celular (o que é uma infração de trânsito, mas, é outra história); como qualquer "pé rapado", fala com alguma namorada que esteja na outra ponta da linha...
O velho via(e vê) o mundo sendo invadido pela nova invenção, inclusive com notícias, na mídia, dando conta de que alguém se salvou de um seqüestro, desde o porta-malas de um carro, etc.
Todavia, pensava;"Sou um simples bancário aposentado e sou muito esquecido (a ponto de rejeitar comissão de caixa executivo, quando no exercício da profissão); e o tanto de guarda-chuva que perdi, por deixá-los por aí...
Não, absolutamente não, não desejo ter celular!
Porém, quando é um certo dia, recebe correspondência de importante instituição, com o título de R$ 500,00 (quinhentos reais), como linite para a compra de um celular da OI.
Então, bateu-lhe a curiosidade e a lembrança de que "a cavalo dado, não se olha os dentes"...
Foi a um super-mercado, onde há ua lojinha da OI e mostrou o referido título. Belas jovens foram atenciosas, e, na hora de assinar o contrato, uma delas disse ser necessário comprovante de residência - conta de água ou luz, por exemplo. Aí, o velho falou:"Não trouxe. Acho que vou desistir." A moça insistiu:"O senhor vai em casa buscar e volta" Respondi: "Está bem" e saí.
Acontece que, por mera coincidência, quando procurou o carro, no estacionamento, encontrou uma conta de luz, que havia pago há dias.
Voltou à presença das atendentes da OI e assinou o contrato.
Quando foi orientado por proprietário de celular e conseguiu um número para o dele, (através da OI), a primeira ligação que recebeu, foi de uma mulher, a qual insinuou ser o aparelho clonado! Como estivesse aborrecido por outras circunstâqncias anteriores, respondeu de pronto:"A senhora está é louca ou ligando da "zona". O telefone é meu e tenho a nota fiscal dele."
Quem foi a mulher que telefonou? Como ela soube o número fornecido pela OI? - Só esta pode responder!
Mas, "por culpa dos meus pecados", ainda hoje sofre o pesadelo de ter adquirido um aparelho da OI que, se tivesse talento, comporia um samba no estilo dos saudosos Moreira ou Bezerra da Silva, para desabafar a sua angústia!
É que, embora não tenha usado, está pagando "o olho da cara" para se livrar dessa "propaganda enganosa"; pois, é vidente, que deviam alertar(independente da obrigação do comprador ler o contrato...), os clientes, (mormente os mais idosos) da existência de multa, para quem não ficar um ano na OI!

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