DESTINO
Quem sabe
por quais ruas
andamos,
em que esquinas
paramos,
que cruzamento
cruzamos.
Quem sabe
naquela festa,
nosso olhar
fitou,
meu ombro
no teu
resvalou
e sem querer
desculpou.
Quem sabe
se na rua,
na esquina
ou cruzamento,
eu e você
tívessemos dado
um só momento
pra se conhecer.
Quem sabe
se na festa,
aquele olhar,
aquele ombro
tivessem o dom
de nos apresentar.
Quem sabe
ainda é tempo
pra gente mudar.
Então, vamos
novamente andar
na mesma rua.;
novamente dançar
na mesma festa.
Aproveitar
o tempo,
pouco tempo
que ainda
nos resta.
Riva
21/01/06
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