Usina de Letras
Usina de Letras
63 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 


Artigos ( 62579 )
Cartas ( 21339)
Contos (13279)
Cordel (10457)
Crônicas (22549)
Discursos (3244)
Ensaios - (10499)
Erótico (13582)
Frases (50948)
Humor (20093)
Infantil (5516)
Infanto Juvenil (4840)
Letras de Música (5465)
Peça de Teatro (1377)
Poesias (140976)
Redação (3332)
Roteiro de Filme ou Novela (1064)
Teses / Monologos (2439)
Textos Jurídicos (1963)
Textos Religiosos/Sermões (6271)

 

LEGENDAS
( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )
( ! )- Texto com Comentários

 

Nossa Proposta
Nota Legal
Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Erotico-->A virgem deusa -- 20/11/2003 - 13:35 (Plínio Amaro de Almeida) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Eu lhe pergunto:
- Dizem que toda mulher tem uma Afrodite dentro de si. O que você acha disso?
Você continua a ler a revista que estava lendo e diz desatenciosa:
- Deve ser...
Como seu corpo perto de mim já me enchia de desejo, eu digo:
- E essa Afrodite deve se mostrar muito mais quente quando a mulher em questão for extremamente sedutora. Como você.
Após jogar a revista na mesinha de centro, diz, duvidosa e maliciosa:
- Será?...
Vira seu rosto em minha direção e, após admirar a beleza envolvente de sua face, lhe pergunto:
- Alguém já fez a Afrodite que vive dentro de você aflorar?
Você sorri um pouco sem graça e diz, como se quisesse guardar algum segredo:
- Não sei...
Já com meus lábios perto de sua orelha e com minha mão acariciando sua barriga, eu lhe pergunto, sussurrando ao seu ouvido.
- Será que eu posso conhecer a Afrodite que vive dentro de você?
Você então tira minha mão da sua barriga, se afasta e diz, parecendo estar nervosa e com medo, já sabendo o que eu queria:
- Acho melhor não.
Eu não insisto. Você está com a respiração rápida. Já excitado e envolvido pelo seu corpo, ouço você dizendo, como se quisesse mudar de assunto:
- Não sei...Acho que não estou me sentindo bem, olha só minha temperatura.
Após dizer isso, pega minha mão e coloca no seu pescoço. Percebo que sua palpitação está um pouco forte e acelerada. Com a outra mão, coloco os seus macios e lisos cabelos para trás e beijo seu pescoço. Você não diz nada. Eu me aproximo mais de você, coloco de novo minha mão no seu pescoço e digo, com um ar de deboche:
- É...Você está um pouco quente sim.
Aproximo meu rosto do seu. Sinto seu delicado perfume, acaricio sua orelha e, em seguida, chupo seu pescoço. Você age paradoxalmente: sem nenhum gesto de oposição, olha para mim e diz enfaticamente.
- Pára...
Então, como você não fez nenhum gesto de oposição, minha mão, que estava no seu ombro, vai descendo, acariciando seus seios, caminham por sua barriga em direção a sua genitália. Minha mão começa a acariciar suas macias coxas, você olha para mim com seus envolventes olhos e, suplicando, diz:
- Por favor, não...
Eu não atendo a sua súplica. Minha mão pára na sua coxa enquanto a outra acaricia sua nuca por baixo dos seus cabelos. Você veste um shortinho curto de lycra. Sem você exprimir nenhuma atitude contra, minha mão sobe por sua coxa. Sinto então o que eu mais queria: por cima do seu short, minha mão sente sua genitália. Então eu lhe pergunto, olhando para seus espantados olhos e para seus tentadores lábios, lábios que, sem pronunciar uma só palavra, já respondiam à pergunta que eu viria fazer. Com uma mão subindo por sua nuca e a outra em sua genitália, eu lhe pergunto:
- E então? Posso conhecer a Afrodite que vive dentro de você?
Você me responde com um sorriso malicioso e, depois disso, me beija forte a boca com sua língua voraz. Minha mão, que estava por cima do seu short, entra e começa a acariciar seus pêlos pubianos e, após sentir sua sedenta genitália, um dedo tenta penetrá-la.
Você geme e diz, já sentindo o prazer de meus dedos em sua genitália.
- Não sei se seus dedos vão conhecer Afrodite, mas com certeza você conhecerá o que ninguém jamais conheceu...
Meu dedo penetra em você, eu chupo seu pescoço. Sussurrando e gemendo, você diz:
-...E eu terei o maior prazer em fazer com que você conheça.
E me abraça forte, tentando conter a dor, mas gemendo de prazer.

Eu não sei se o que eu conheci nas horas seguinte foi Afrodite, mas, com certeza, uma deusa se mostrou inteira para mim.





*Conto presente no livro "O lado secreto da inocência", publicado pela primeira vez em 1999, e mais recentemente em janeiro de 2002.
Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui