Hoje é o dia da verdade,
A vida explode pelos cantos,
E para meu espanto,
Sinto outra vez
O pulsar de um texto sem padrinhos,
Sinto nua a realidade crua,
A cara dura e a arrogância,
A meia mancha por nada,
O short branco de fundo,
Mas por fim o abandono,
O silêncio espalmado no ar,
O sonho que desce a ladeira,
Revela uma cena sem coração,
Sai de si a procura da alma.
Hoje é o dia da verdade,
Passado o ano passado,
Continuam as pessoas presentes,
Suas mentes soltas
São linhas de um caderno
Sem margem.
Texto sem Padrinhos
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