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Cordel-->Fundamentomas do cordel III -- 17/09/2009 - 12:23 (Elpídio de Toledo) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
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Ao proceder que agrada
razão se aperfeiçoa,
deixa questão alargada,
e a todos abendiçoa.

A natureza inspira
todo tipo de registro
de escritor ou caipira,
de poeta ou ministro.

A razão vem dum estrondo,
ou de uma tucanada,
de um pé d`água redondo
ou de aguda guinchada.

A cantoria dos bichos
parece com zombaria,
quando saem dos seus nichos
pra nos trazer alegria.

O discurso já dispensa
a presença, o gogó,
pra conversa de quem pensa,
sem pensar em xilindró.

Qualquer site tem um campo
chamado de bate-papo,
o que evita um trampo,
também chamado sopapo.

A razão se alimenta
da liberdade, da graça,
do zombar, do pôr pimenta,
e faz diss´uma cachaça.

Razão não é aritmética,
apenas segue a mente;
entre elas, nossa Ética
deixa tudo condizente.

Vemos mente e razão
em múltiplas ocorrências,
ou em manifestação
de inefáveis essências.

Justeza e elegância,
como também a nobreza,
uma boa consonância
com toda liberaleza.

O que parece sambado
no processo racional,
irregular, mal findado,
lhe dá o rumo real.

Sem regra anterior
e externa pra fluir,
a razão, qual um ator,
aprimora seu agir.

Com seu senso de justeza
busca aperfeiçoar
o modo , a melhor destreza,
de sobre temas pensar.

Entram em cena, então,
mais humor e zombaria,
que são próprios da razão,
como ridicularia.

Esta crítica é mais lenta,
não tem dogmas, nem é cética,
mas séria se apresenta
quando usa sua ética.

A principal liberdade
do humano, racional,
é formar comunidade,
senso comum e real.

Um lugar pra divergentes
que seus laços fortalecem,
com seus traços diferentes
acordam, se enobrecem.

Senso comum celebrado
implica acordo prévio:
da discórdia é gerado
sem ter seu caminho dévio.

Nutrem-se da divergência
os homens que dialogam,
mas não acham a essência
do comum que advogam.

No futebol, na política,
nas crenças e na moral,
não há consenso, só crítica,
o que é paradoxal.

O lugar de acordar
dos raciocínios não é,
mas há um em que pensar,
um em que se leva fé.

Antes, os homens agiam
e, também, se comportavam.
No gogó se divergiam,
nisso não se misturavam.

Cada qual com sua face
e sua opinião,
sem que lhes prejudicasse
do existir a razão.

E todos se unem nisso:
somos bem orientados
por um grande compromisso,
da natureza soldados.

Um princípio combinante,
energia criadora,
uma fé operante
é a maior protetora.

O homem que a invoca
ilumina a razão,
e não mais se equivoca,
é mais que só criação.

Sendo parte de um todo
físico e etéreo,
astral, sem desnodo,
leva seu Ser a sério.

O que fica evidente
é que nossa zombaria,
um crescer consciente,
o humor, a harmonia,

a boa educação,
apesar do pedagogo
bem engendrar, com razão,
carece de maior fogo.

Norma técnica não há
que queira nos convencer.
O nosso comum lugar
vem do Todo perceber.




Inspirado em texto já citado em Sensus Comunis II


Com os cumprimentos do Thim,
fã de quem fala abobrinhas,
filho de plantador nato e
servo de cordeleiro juramentado.














































































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