Mas vejam bem, não sou anti-semita,
como da cor não tenho o preconceito:
no soneto anterior, a minha grita
é contra o que se fez, como foi feito...
Terrorismo, abomino!... Quem reflita
sobre isso, só vir-lhe-á repúdio ao peito...
Tratou-se de algo pior, na coisa dita:
terrorismo de estado, com efeito...
A prática, que teve o mor-campeão
seis décadas atrás e segue havendo,
não se há de tolerar... Porisso estão
as nações com governos neofascistas,
ainda hoje a se valer do crime horrendo,
sob crítica feroz dos pacifistas...
5/2002
Página 97 de O Poeta Eletrônico
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