Enquanto os bancos nadam na abastança,
com nunca vista lucratividade,
a produção desaba e assim avança
o desemprego aberto... E nos invade
aquela sensação de ingovernança,
com a violência – vil calamidade –
crescendo... E vem Fernando, com voz mansa,
se auto-elogiar, lixando-se à inverdade...
Não me interessa como ele é julgado
na América, em Paris, no Oriente Médio,
em Londres ou às margens do Oceano Índico
– só sei que se ele um dia for chamado
para ser síndico do próprio prédio,
com certeza será muito mau síndico...
2/2002
Página 79 de O Poeta Eletrônico
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