Morreu, dizem por lá, intoxicado
aquele que refém fez Silvio Santos,
mas dou por certo: foi envenenado,
calando-o, como já se fez com tantos...
Queima de arquivo ou só vingança?... O fado
dos jurados de morte é duro... Quantos
sobreviveram?... Nesse vil riscado,
sobre a verdade soe jogar-se mantos...
E, embora seja a vítima um bandido,
é sua obrigação, governador,
como antes, neste caso, decidido,
com coragem, qual fez um tempo atrás
em prol da vida do apresentador,
passar a limpo a morte do rapaz
01/2002
Página 61 de O Poeta Eletrônico
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