Certamente era um forte candidato,
provocando frisson na discussão...
Por diversos critérios foi, de fato,
um nome a ser ousado – por que não?...
Terrorista confesso, esse vilão,
porém, ao Ocidente estupefato
cotucou a consciência e pôs a mão
nas feridas, em rude desacato...
Importa é que à ancestral revista Time,
que certamente pesa cada dime
nas decisões que toma e não escapa
do contexto em que atua, é seu direito,
como homem do ano, não ter tido peito
de bin Laden ungir à sua capa...
12/2001
Página 44 de O Poeta Eletrônico
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