Imbuído por uma inveja descomunal indevidamente herdada, caminha parte da humanidade. Infelizmente dentre tantas pessoas algumas nos são bem próximas. Não consigo lembrar onde tudo começou e olha que acompanho uma dessas pessoas, bem especial desde os primórdios. Vivemos a infància, a adolescência e os tempos de agora, onde maduros estamos o suficiente para não mentir e perdoar.
O tempo passa de uma forma peculiar, rapidamente quando dele necessitamos e lentamente quando se trata de juntar ou vivenciar coisas negativas.
Bem, algumas conseguem o mais improvável, que é transformar toda essa inveja em algo realmente pior, ódio.
Provavelmente doentia é a qualificação certa para justificar como durante todo esse tempo algumas pessoas pode coletar tantas coisas, tantos detalhes insignificantes a uma vida normal. Como podem guardar ao invés de apagar, palavras e falhas das pessoas que as cercam?
Será que tantas coisas desse gênero foram registradas em livros ou diários? E haveria necessidade de tais gestos?
E as coisas positivas? Foram esquecidas? Nunca existiram momentos felizes, risos ou choros de alegria e emoção? Nenhuma boa lembrança?
-Não?
-Mentira!
Simplesmente ainda é a conveniência pessoal associada à inveja e ao ódio que continua a preencher o interior dessas pessoas. Talvez envolva o medo da perda dos bens materiais uma vez que os bens espirituais foram há muito deixados de lado.
E nessa regressão o homem torna-se deveras frágil.
O homem torna-se simples palha.