Fernando está na Europa: é onde ele brilha,
sente-se um estadista, é homenageado,
têm-no como exemplar chefe de estado,
grande líder, de escol... Que maravilha!...
Quem o ouça discursar por lá, empolgado,
em inglês ou francês, pois não se humilha
a utilizar do Lácio a última filha,
há de o crer um gestor iluminado...
Isso é o primeiro mundo!... A fantasia,
porém, fenece abaixo do Equador,
onde o governo seu privilegia
os ricos, os corruptos, os banqueiros,
e não o povo, eterno sofredor,
e o futuro de tantos brasileiros...
11/2001
Página 23 de O Poeta Eletrônico
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