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Contos-->A Mulher Que Não Por a Mão -- 30/12/2004 - 09:50 (José Ernesto Kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
de longe:
o negócio
bateu comigo.

filho de
dotados, de
sentimentos
delicados,
fraternais,
e ocasionais,
sempre fui
criado entre
a pura sinceridade,
e a consciência
imoral
das confrarias.

fui feito assim!
que perdão?
sem solução!

aparento
cimento duro:
onde bate
rijo fica.

assim, arrumei
uma namorada
igual às outras,
voz comum,
boa pinta,
onde navegava,na
beira ,ou no amor
dos eternos,
era sempre
com a praticidade
do
vamos devagar.

me sentia como
arreio
sem cinta.

não é que
a dita,
por mais
que eu tentasse
reverter o rumo
do riacho,
ela sempre voltava
ao mesmo
assento,
que de cetim
não tinha nada.

mão,não!

casamento
primeiro;
depois
coloca,
onde quiser,
em primeira
mão.

pô!
não sou
jornalista!

mulher das
fulguras!

não deixava
pôr a mão
em nada.

o corpo dela
era de
uma jovem
anglicana:
das franjas
castiças,
aos lábios
amorenadas,
ou na
nuca
franciscana.

isso dá
pra pertubar
qualquer homem
que quer
orvalhar!

um dia,
resolvi
quebrar
o bom senso,
as rédeas
que me sufocavam
sem ar.

agarrei a
pequena
em plena
rua,
flutuando
de gente,
que se acha
perene.

na hora
que me deslizei
entre seus braços
e os seios
carinhosos,
o alvoroço começou.

a baderna
de laços
eternos,
virou briga
nada fraterna.

muito apanhei.
e, devedor dos
deuses,
ela nunca mais
quis me ver.

sei que errei!
mas que sexo
não erra?

termina assim
minha história
esquisita de
amor intocável.

fiquei ferido
no corpo e na
alma
querida.

e prometi a mim
mesmo:
dócil mulher
quando começa
com conversa
de
"não me toque",
pulo fora
do barco.

mesmo que vá
remar de
colher!

porque só
acaba em missa
ou em pancadaria
dos remissos!

ave!
mulher de
lombada assim,
nunca mais.

mulher pra mim,
agora,
só entregando
de cara, e na hora,
todas as chaves!
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