Malhava rigorosamente todos os dias úteis na academia do trabalho. Já estava tomando corpo de pop star do cinema francês.
Segundo as más línguas ele adorava fazer aquele exercício de "pegada por trás supinada, queimando a rosca transversa invertida", ou seja, malhação para desenvoltura do músculo "rósqueo", não me perguntem, por favor, o porquê de tanto esforço despendido, ou seria distendido, ah sei lá? Deixa pra lá!
Outros diziam que tomava bomba, bomba? Na minha época tomar bomba era tirar nota baixa e ser reprovado na escola... Hoje em dia, basta perguntar a qualquer rapazinho metido a "Schwarzenegger brazuca" que ele irá respondê-lo corretamente. Ou, se desejarem podem também questionar qualquer Iraquiano ou Paquistanês, difícil mesmo será entender a resposta...
Bom, mas voltemos a nosso distinto Monsier, que apesar de estar lá pela casa dos trinta anos, mais parecia um "boyzinho" de dezesseis.
Pessoa de alto nível da empresa contou-nos durante um almoço comemorativo que já havia observado suas idas e vindas ao "banheiro", em média quatro vezes por dia, sempre bem acompanhado pelo "necessarie" gigantesco, usado para aplicação de "cremès" mágicos e remedinhos para desenvolver a cabeleira já um pouco desgastada do nosso bravo "Monsier". Quanto cuidado ele tinha com a aparência, né?
Vale ressaltar também o relato de nossa amiga, a famosa garota do Leme, informando-nos que o tal "Le Infant Terible" tinha a cabeça muito pequena, o que poderia causar-lhe uma anomalia. Metamorfose já um pouco visível nele. De tanto malhar e tomar bomba teria agora a face já quase apagada do corpo em comparação ao vigor físico alcançado, ou seja, ao cumprimentá-lo agora deveríamos para fazer justiça ao nosso famoso "Rambo de les cremès", usar a famosa frase de um autor desconhecido:
- Bon Jour! Bon Jour! Avec le cu! Avec le cu!
- Cest que cé? - responderia com firmeza nosso famoso "Monsier Necessaire".
- Monsier pra quem tanto "cremè?" Le juvé? Jakie Lecler? Le crescé cabelé? Igualité, liberté, fraternité, cest que cé com você?
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