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Teses_Monologos-->Viva a PAz. Mãos À Obra -- 23/02/2003 - 23:39 (Domingos Oliveira Medeiros) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Construir a PAZ
(por Domingos Oliveira Medeiros)

A paz não deve nunca ser descartada.Temos que buscá-la incessantemente. A qualquer custo. A despeito de não desconhecermos que as guerras, infelizmente, têm sido, até agora, a marca da presença do homem neste planeta. Não se trata de mais uma utopia. Mas, se assim for, será uma utopia possível. Construir a paz.E não se pode falar de paz sem falar em guerra.

Em todas as palestras que tratam do assunto, guardadas as devidas proporções, as causas da guerra, de uma forma bastante resumida, estariam assentadas em dois pilares negativos: a intolerância e a ganância.

A ganância por mais riquezas. Geralmente, de ordem material. De ordem econômica. Ouro, petróleo, diamante, urânio, enfim. O continente africano é bom exemplo. Países com solo rico em minerais preciosos, e pouco poder bélico, despertaram a cobiça dos piratas modernos, e foram invadidos, saqueados e dominados.

Escravizados e humilhados, seus povos foram obrigados a aceitar outras verdades e culturas que não eram as suas. A língua, a religião, crenças e valores, comportamentos, direitos e deveres, foram modificados por imposição dos agressores. Angola, Timor Leste, e tantos outros países que sofreram as mazelas da ganância e da tolerância.

Há casos de países, não me recordo se Angola ou Timor Leste, que no seu território, depois que os agressores se evadiram, ficaram as marcas da guerra: 12 milhões de minas enterradas e traiçoeiras, para uma população de pouco mais de 13 milhões de pessoas. Não se pode nem praticar a agricultura para matar a fome dos que restaram.

Mas a paz pode e deve ser construída. É como se fosse um projeto de engenharia. Assentar, primeiro, as bases dessa construção, que irão dar sustentação ao edifício que pretendemos erguer.

E o trabalho já está facilitado. O mundo, de uma maneira ou de outra, já está dividido em nações. Cada qual com sua cultura, formas de governo, crenças e valores que, evidentemente, deverão ser preservados e respeitados.

Precisamos começar o trabalho definindo essas bases. Bases de ordem filosófica. De caráter conceitual. Jurídico-institucional. Princípios. Enfim, precisamos organizar o nosso mundo, para sermos mais pragmáticos.

Praticar a tolerância, seria um roteiro a seguir. A não intervenção no que é do alheio. Respeitarmos uns aos outros. Maiorias e minorias. Pobres e ricos. A colaboração e a solidariedade devem dar lugar ao conflito, ao atrito. Vamos ser práticos. Começar pela Organização das Nações Unidas. Entidade que, a rigor, foi criada após um conflito mundial, justamente para dirimir conflitos e evitar as guerras.

Começaríamos nosso trabalho, portanto, pela reforma da ONU. Mudando o seu organograma, ampliando funções e missões, alterando seu regimento interno. Com que finalidade? Basicamente a de ampliar o seu poder e o seu raio de ação, com mais justiça e representatividade. Por exemplo: do seu Conselho de Segurança, passariam a pertencer representantes de todos os países do planeta. Com poder de voto e de veto. O seu regimento interno traçaria o modelo operacional e decisório a ser seguido pelos seus conselheiros. Seria, num primeiro momento, realizar uma ampla reforma administrativa naquela entidade.

Depois, poderíamos pensar em criar, como á vem sendo feito, tribunais internacionais de justiça. Com poderes reconhecido por todas as nações. E, tal qual o Conselho de Segurança, com juízes representantes de todas as nações. Um corpo jurídico mundial. De alta competência. Que trabalhariam como uma espécie de Poder Judiciário Mundial. As nações estariam obrigadas ao cumprimento de suas sentenças. Sob pena de serem responsabilizadas,. Na forma da lei, pelas agressões à Carta da ONU,. que seria uma espécie de Constituição Global, onde os preceitos básicos estariam ali contido, bem como estabelecidos os compromissos fundamentais com a defesa da vida, preservação ambiental, colaboração econômica e financeira, científica e tecnológica, em todas as áreas do conhecimento humano, calcados em princípios éticos e morais. Respeito as adversidades. Tolerância para com as diferenças.

Também poderia ser ampliado e melhor definido os objetivos da OTAN. Seria o aparato de segurança mundial. Com representante de forças bélicas de todo o mundo. As forças armadas do planeta. Prontas para inibir ações terroristas, invasões de países e manter a segurança mundial.

E assim com os demais órgãos. A OMS (na área de saúde), OMT (na área de trabalho) , OMC (na área do comércio), e assim por diante.

A partir desta estrutura montada, definidos seus objetivos e missões, estruturas e regimento interno, passaríamos a compor o elenco de medidas que de pronto seriam banidas do mundo, colo, por exemplo:

A invasão de um país seria considerado crime hediondo. Com penas severas para o país agressor. Caberia indenizações e prestação de serviços gratuitos, etc.

De resto, seguir as leis da natureza. Quanto a gente planta uma rosa, colhemos uma rosa. Se plantamos mais de uma, colhemos mais de uma. Se cuidamos da semente e do solo, as rosas serão mais bonitas. Rosas bonitas alargarão os sorrisos dos homens. E aumentaremos a oferta de felicidade e de harmonia entre os povos. A paz é possível. E necessária.

A guerra nunca deu certo. Em lugar nenhum. E é muito mais cara. E traz, sempre, os piores resultados. Para quem perde e para quem ganha. E até para quem não participa delas.

VIVA A PAZ. MÃOS Á OBRA.
Domingos Oliveira Medeiros
23 de fevereiro de 2003
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