Estavam numa famosa empresa multinacional, quando o gerente veio comentar-lhes que sua casa fôra desinsetizada várias vezes. Até aí tudo bem. O problema é que as “danadinhas” das pulgas teimavam em reaparecer novamente e ninguém descobria o foco do mal fadado inseto. O chato do sujeito, que gostava de falar feito mulher, ficou mais de uma hora a contar aquela história triste, não deixando seus subordinados trabalharem em paz. Parecia tortura nazista ouvir aquela voz do tal “almofadinha”. Até que de repente, um de seus funcionários começou a chorar sozinho de tanto rir. O que deixou o “chefinho” com uma “pulga atrás da orelha”, obrigando-o a parar a sua “irritante” explanação e questionando-lhe o motivo de tanto riso. Já se escangalhando de tanto rir, o sujeito fez a seguinte pergunta ao distinto superior :
“Já descobri onde se encontra o foco das pulgas ! E tem mais, se trata de um foco móvel !” -Desferiu a flechada o “sacana” do subalterno.
“Como assim ??” -Perguntou-lhe o “manda-chuva”.
“Só mais uma pergunta: quando os funcionários da “distinta” firma de desinsetização foram a sua casa, você estava lá ?” -Perguntou o funcionário aos risos.
“Não. Por que ? Não entendi o motivo da pergunta.” -Indagou o curioso gerente.
“Ah ! Então eu estava certo desde o princípio !” -Coçou a cabeça, rindo do pobre coitado do chefe.
“Como assim ? Você poderia me explicar ?” Questionou o curioso “engomadinho”.
“Qual é mesmo o seu sobrenome ?” Perguntou o gozador.
“Paca. Por que ? Ainda não estou entendendo ?” -Novamente ficou a “ver navios” nosso protagonista.
“É muito simples. Paca tem pulga, não tem ? Então era por isso que não conseguiram descobrir o foco das pulgas ! O foco era você ! Um verdadeiro foco móvel !” Foi quando todos gargalharam e sacanearam o “amado” chefinho. E para nós fica a lição : “No serviço, não importa o motivo do erro: o chefe é sempre o culpado, ou melhor, Paca que se preza não tem pulgas”.