Sábado, SAMPA, no Usina de Letras estou aprisionada,
Na solidão de um coração a fazer nada de Nada,
Lendo poesias que me fazem esquecer este dia,
De tumultos e AXINCALHOS como espadas atravessadas.
Num coração ardente de amores não compreendidos,
Da Tristeza de distâncias como trincheiras de obstáculos,
Podendo estar juntos estamos sózinhos por acaso,
Mas a ARTE do Encontro não é destino, é fabricado.
Podemos se queremos ficar juntos ou separados,
Ficando Triste por estar triste o meu amado,
O QUE não faria pra tornar ele um felizardo.
Com BEIJOS roubados numa cama de lençóis amarrotados,
Tudo digo pro meu amor menos a saudades
No USINA de LETRAS consigo a liberdade. |