A asa da noite
Paulo nunes batista
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A asa da noite vem, devagarinho
Adormecendo os seres no abandono
Desse torpor onírico do sono
Que deixa o ser humano mais sozinho
E traz no manto a embriagues do vinho
E da canção o do sonho ensaia o entono
O seu poder de nós se faz o dono
De silêncio a florir todo caminho
A asa da noite, ungida de segredo
Se às vezes traz a sensação de medo
É dádiva dos céus, óbolo santo
Ao vir da sombra o corpo se enlanguece
Mas a alma sai de nós como uma prece
Agradecendo a Deus por todo canto.
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