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Poesias-->CASTIGOS DOS AFLITOS -- 19/11/2005 - 17:18 (Roberto Stavale) |
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Na sofreguidão das horas atribuladas
Só e aflitivo neste cômodo inútil
Sem os meus retratos... dependurados
Lá nos oratórios dos antepassados
Nem os movimentos dos ponteiros escuto
Tudo às esconsas... até o firmamento
Sem o pestanejar das estrelas probas
Pois... longas vidraças encerram o infinito
Das nuas paredes erguidas ao destino
Com porta ou postigo de tramela lassa
Abrindo aos idos planos dos usos e desusos
Trazendo abantesmas ... fantasias torpes
Guardadas nos anseios.. solidão espúria
Assim... a noite passa... ungindo os meus castigos
Passo e repasso a colher luxúrias
Sofrendo o mal estar dos desequilíbrios
Do corpo em frangalhos... quiçá um espantalho
Da alma em andrajos... cinérea... desolada
Na alta madrugada... capela dos aflitos...
Roberto Stavale
Pirassununga, 11/2005.-
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