Do zero...grau de Barthes e meu,
depois do vento furibundo feroz,
tal anjo a penetrar o imenso céu,
avanço de passo silencioso, sem voz....
Humilde, despida, com cheiro de rosa,
amacio o ainda vazio terno instante,
colho as pétalas da sua receptiva glosa
e rolo lágrimas pérolas pelo semblante.
Nas suas mãos deixo o ónus,
em talco, cintilante na minha tez,
a essência em mim escondida.
Quem me amar terá o bónus
de tocar a minha nobre limpidez,
harpa inteligente,som de investida...
Elvira:) |