Matemática, esperança de amor
“São nossas almas linhas paralelas”.
Judas Isgorogota
Por toda a parte eu vi tua presença
Soberana, implacável e temida
Extraordinariamente altiva, extensa,
E desvendando o mundo, o amor, a vida!
Em tudo estás, e, em tudo, esclarecida,
Infalível e exata, única e imensa,
Alças-te ao céu em rápida subida,
No mar imerges e na terra densa.
E porque sei que não falhas jamais,
Minha esperança em ti eu deposito
De ver real o mais alto dos ideais:
Nossas vidas, amor, simples, singelas
Vão seguindo por linhas paralelas
E hão de encontrar-se, um dia, no infinito.
(Poema extraído do livro LUZ EFÊMERA e
outros poemas, de MACIEL DE OLIVEIRA”
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