A CHAVE Vê aqui onde tocamos O que fomos sonhos Agora expostos somos Castelos de areia ao léu Emissários do desconhecido Aonde é tudo graça etérea Saudade que vem do céu E morde a carne por dentro Euforia torturante e longa Da mais profunda à mais de fora No prolongamento dos corpos Em que os pelos é que captam O porquê do vento se rir Da anatomia de uma exaltação Quando cintila a aspiração Em lados que se afirmam Mas também se negam Miguel Eduardo Gonçalves portalnet/balão mágico