Já não sofro mais Neste nada de palavras Soltas sem norte
A sombra ainda quente Da partida sem volta Aspira em breve sopro
Sopro forte do vento Conflitando com a existência Aquela que suceda aos temores Neste crepúsculo que pinta
São árvores em flores Suaves hálitos de outrora Que o frescor dos beijos Seca, esfacela e deixa entrar
Miguel Eduardo Gonçalves
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