Uso palavras provisórias
Para dizer que a vida faz história
Em cada um de nós.
Junta vivos e mortos
No mesmo baú da sorte,
Imprime os dias
Na mesma folha branca
Onde escrevemos os versos.
Uso meias palavras
Para explicar o sentido único
Do que sinto agora.
Cada palpitação
Me faz prisioneiro
Do que vivemos aqui,
Lutas, derrotas, vitórias, comunhão...
Uso a palavra pura
Para conter as emoções,
Cada um de si,
Será para sempre
Uma parte minha
Que pertence ao nosso
Destino público.
Uso a palavra por inteiro
Para deixar naquela folha
Um recado para Deus:
“...aqui fui feliz por sua culpa...”.
“Destino Público”
para: Carla, Carol, Divânia, Lázaro e Luiz
|