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cronicas--> -- 08/10/2003 - 02:51 (m.s.cardoso xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos


Uma Divina Comédia Brasileira
Breno Freire*

Sonhos, desejos, anseios, curiosidade, simpatia, enfim uma paixão. Pode ser este o caminho que percorremos na Itália. Não andamos só pelas ruas de Firenze, Roma, Nápoles, Milão...andamos pelas suas histórias, por meio de seus povos. Sentimos o perfume de suas comidas, a suave brisa da primavera e o frio reconfortante do inverno. Bebemos da fonte do saber renascentista e gozamos da incrível sabedoria dos seus músicos, poetas, escultores, pintores, atores...Vivemos nossa Divina Comédia. Fomos do Inferno ao Paraíso em questão de segundos e voltamos ao primeiro ainda por muitas vezes, num vai e vem incessante.
No Inferno passamos pouco tempo, mas que parecia perdurar na eternidade. Foram noites mal dormidas em busca de um apartamento, foi uma noite mal dormida nas escolas do nosso prédio. Mas nem todas as noites mal dormidas foram sinal de nossa presença no Inferno, pois ultrapassávamos a linha tênue que o separava do Paraíso e às vezes as noites em claro significavam festas e pessoas animadas, amigos com quem compartilhávamos os mesmos problemas, os mesmos anseios e as mesmas felicidades.
O nosso Purgatório. Este creio que foi o que menos frequentamos, talvez por que as coisas ou eram boas demais ou desesperadoras.
No Paraíso percebemos as descobertas que havíamos feito. Lembranças jamais esquecidas, conversas, desentendimentos, tudo era visto com os olhos de uma criança.
Almoçamos, passeamos, curtimos juntos esta viagem. Conhecemos a nós mesmos e nos encantamos com aquilo que pudemos realizar.
Visitamos um país que forneceu ao mundo pessoas como Puccini, Rossini, Verdi, Vivaldi, Michelangelo, Da Vinci, Botticelli, Caravaggio, Masaccio, Boccacio, Pirandello, Manzoni, Dante, Fellini, Tornatori, Benini, entre tantos.
Nos apaixonamos por cada rua, esquina, beco das cidades que passamos. Nos encantamos com seus hábitos. Mas soubemos preservar os nossos e conviver com respeito. Fizemos amigos e os deixamos na esperança de um dia nos encontrarmos. Assim, partimos, Daniel, Akemi e eu para uma aventura de 7 meses que nos proporcionou grandes alegrias e que encheu nossos corações de grandes esperanças.
Nossa Divina Comédia foi realmente mais divina do que qualquer outra, pois a escrevemos com nossos atos, com nossa própria vida.
(*) aluno da C.C.I.B.D.A. [Centro Cultural ítalo -Brasileiro Dante Alighieri] e aluno do curso de direito da Ufpb.

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