Usina de Letras
Usina de Letras
154 usuários online

Autor Titulo Nos textos

 

Artigos ( 62216 )

Cartas ( 21334)

Contos (13261)

Cordel (10450)

Cronicas (22535)

Discursos (3238)

Ensaios - (10357)

Erótico (13569)

Frases (50610)

Humor (20030)

Infantil (5430)

Infanto Juvenil (4764)

Letras de Música (5465)

Peça de Teatro (1376)

Poesias (140799)

Redação (3304)

Roteiro de Filme ou Novela (1063)

Teses / Monologos (2435)

Textos Jurídicos (1960)

Textos Religiosos/Sermões (6187)

LEGENDAS

( * )- Texto com Registro de Direito Autoral )

( ! )- Texto com Comentários

 

Nota Legal

Fale Conosco

 



Aguarde carregando ...
Poesias-->Ser Poeta é - Rui Pais/Florbela Spanca -- 29/10/2005 - 03:30 (Alkiria Xavier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
SER POETA É.





Ser poeta é ter uma visão dum futuro



Sem fronteiras, sem nenhum muro.



É conseguir contornar o Cabo Bojador



E derrotar esse gigante, o Adamastor.







É compreender que o Sol é a fonte da vida



Ter presente que a Terra nos dá a guarida.



Ser poeta é entender que não estamos sós



Num Cosmos remoto berço de nossos bisavós.







Ser poeta é deter o equilíbrio e a harmonia



Saber separar o mundo real do da fantasia



É alcançar com a mente que a água e o pão



Estão na base essencial da nossa alimentação.







Ser poeta é ser um mágico na poesia



Gestor do poder que detém a alquimia



É estar consciente desse mundo à parte



E ver a poesia como uma autêntica arte.







O homem chegará onde existir outra dimensão



Neste espaço-tempo em constante mutação.



Ser poeta é ter essa capacidade de discernimento



Onde não se conhecem os limites do pensamento.





Rui Pais



14/09/2005





AO LER ESTE SONETO ENTENDO REALMENTE O QUE É SER UM BOM POETA, E PARA MIM EM TERMOS DE COMPARAÇÃO, EU NEM SEQUER EXISTO, OU ESTOU NA ESCURIDÃO NUMA NOITE DE INVERNO, E ELA RECEBENDO O SOL DA ETERNIDADE NA MAIS EXUBERANTE PRIMAVERA EM QUE ELA É O ALVO DAS ATENÇÕES...





SER POETA



Ser poeta é ser mais alto, é ser maior



Do que os homens! Morder como quem beija!



É ser mendigo e dar como quem seja



Rei do Reino de Aquém e de Além Dor!







É ter de mil desejos o esplendor



E não saber sequer que se deseja!



É ter cá dentro um astro que flameja,



É ter garras e asas de condor!







É ter fome, é ter sede de Infinito!



Por elmo, as manhãs de oiro e de cetim...



É condensar o mundo num só grito!





E é amar-te, assim, perdidamente...



É seres alma, e sangue, e vida em mim



E dizê-lo cantando a toda a gente!





Florbela Espanca





www.ruipais.com





Comentarios
O que você achou deste texto?     Nome:     Mail:    
Comente: 
Renove sua assinatura para ver os contadores de acesso - Clique Aqui