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Cronicas-->ARVORE GENEALÓGICA -- 07/10/2003 - 18:34 (carlos guilherme kappel) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos



ARVORE GENEALÓGICA


` Vai Carlos, ser Gauche na vida|".

Peço licença ao grande Drumonnd por me chamar também Carlos e porque já estou indo, ou sempre fui. Penso as vezes que é uma mistura de sangue pouco feliz, ou que não deu certo. Incerto fico a procura de uma causa. Explico-me:
Meus parentes cuja bisavó era também de um Zuenir Ventura ou de João Máximo não me molestam. Não, o caminho não é por aí. O que me frustra é que minha genealogia é politicamente correta, enquanto eu corretamente avariado. Se não vejamos: Meu avó paterno, nascido na Alemanha tanto quanto meu pai era um engenheiro têxtil que construiu a Fabrica de Rendas Arp na minha cidade. Construíu, mas não era o dono. Mesmo assim ganhou (e gastou) rios de dinheiro. Pelo lado materno um espanhol comerciante realizado e respeitado na cidade. Também rico, se faz diferença. Meu pai, típico prussiano que levava a vida a sério, trabalhador, respeitado na profissão de dentista e muito querido. Minha mãe com seu sangue espanhol era alegre, mulher que se mostrava feliz e verdadeira força motriz em relação ao pai. Meus três irmãos formado um em engenharia, outro advogado e outro jornalista se inserem bem-vindos na sociedade. Eu me excluo mal da mesma. Pergunto então ao leitor que merda de cromossomo é este. Que criou uma criatura tão insignificante, incompetente até para amar? É ai que apanho a "Tabacaria" de Fernando Pessoa*como consolo:

"Eu não sou nada
Não posso ser nada
Não tenho nada.
Afora disto trago em mim todos os sonhos do mundo "

Carlos G. Kappel


* A poesia não está correta.

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