Vários eleitores do comportado Lula têm usado e abusado deste espaço para fazer propaganda contra o Ciro Gomes. Em nome do bom senso e da liberdade de expressão devo dizer que a maioria das acusações são infantis e desprovidas de consistência técnica e política. E a defesa, idem. O caso da Petrobrás já está na Justiça. Pleiteia-se o direito de resposta em nome do bom senso e da liberdade de imprensa.
Seria cômico, se não fosse trágico. De outra parte, as grandes empresas americanas pipocam em fraudes contábeis, concordatas e falências forçadas pelos seus executivos, que enriquecem pela via da maquiagem contábil de seus balanços. A credibilidade do sistema financeiro americano caiu por terra. O dólar perde valor em relação ao Euro. No Brasil, a história é outra. Ele sempre sobe. Há tempos que está em torno de R$ 3 reais. Por conta disso, a nossa dívida pública alcança 56,8% do PIB. (cerca de 750 bilhões). O risco-Brasil dispara.
Só de juros, o governo necessitará de U$21 bilhões. Ao apagar das luzes, ainda pediu 10 bilhões de dólares emprestados. E o FMI resolveu atender com 30 bilhões. Todos comemoram. Mas o dólar continuou subindo. Diante destes fatos, o governo convidou os candidatos para falar da crise. Seria para conseguir um pacto para uma transição pacífica. Que crise? Que pacto? De subserviência? De competência? De ingerência?
E ainda tem gente torcendo para que tudo continue como está. Inclusive o pacífico e irreconhecível Lula. Que conta, agora, explicitamente, com o apoio de FHC, José Sarney, Roseana Sarney, Orestes Quércia e o vice de Collor, o Itamar. E ninguém fala da semelhança do Lula com o Paulinho, vice de Ciro. Ambos disputam as eleições, são sindicalistas e possuem pouca escolaridade. Alguém anda ganhando, ou pretende ganhar, com tudo isso. E não somos nós, a população brasileira. Domingos.
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