Minha porta aberta
de acesso à incerteza do ambívio.
Meu porto, desarvorados ramalhetes de tréguas.
Meus versos, dissociação de cantos sem irmãos.;
andejos, como faces,
buscam os esteios desestagnados
na unicidade rodeada.
No pleno estupor multipolar.
Em estado solitário,
cumpro desejos de deidades do fragmento,
porquanto minha vida é um deserto.
O deserto de ser vário.
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