Andava tristonha...
desanimada do Amor...
trabalho sem vergonha,
cada dia mais labor...
esquecer!
No meio dos seus escritos,
cartas e mensagens,
a sua, diferente,
abraçada aos seus eus benditos.
Voltou-lhe o seu ar ardente...
palavras medonhas, sensuais,
agitadas ao vento sempre quente...
surpresa florida,
esperança renovada,
Terra Prometida...
Física e energia aglutinada,
no sorriso de menino
que a pôs num repente arrepiada.
Promessa do destino?
A vida reinicia com verso ladino...
Elvira:)
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