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Artigos-->Expectativas -- 21/08/2002 - 18:41 (Rose Maura Fleixer) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Acreditamos no invisível, sentimos o imperceptível, julgamos o inacessível, tudo porque temos uma grande necessidade de prender-nos a algo de insatisfação constante que aflige a nossa busca incessante ao inatingível. Tantas rimas parecem se formar nesta afirmação, que algo poético surge de um modo desconhecido da tentativa de descrição de uma ampla, talvez limitada, força de explicar quais são as nossas expectativas.



Temos expectativas para o amanhã, certamente, mas temos quer estar conscientes que o amanhã não se faz sem o ontem, que o novo não se forma senão a partir do velho e que a esperança só se fará presente quando acreditamos em nós mesmos e talvez seja isto o que falta aos homens do novo milênio: FÉ !



Fé, na verdade, que em todos nós habita, mas que se esconde numa pobre dificuldade em assumir a esperança no futuro, talvez porque esta tenha saído de moda, ou quem sabe, tenha se perdido entre a vaidade da intelectualidade racional dos “sábios”. Sábios, para mim, são os que acreditam na vida, nas transformações, no amor, na paz, mas não apenas isto, pois assim fácil seria (apenas crer), mas buscar uma atitude transformadora, desprovida de toda ambição, repleta de um altruísmo capaz de dar, sem receber.



O novo milênio, um novo século, nada mais é do que mais um dia na história da humanidade. Não será apenas a mudança no calendário que fará com que as coisas comecem a acontecer, será a mudança interior a capaz de marcar a nova era.



Chegamos onde chegamos. Brincamos de Deus, soltamos as rédeas, fazemos e acontecemos, só não conseguimos mudar, mesmo depois de tanta evolução, e é isto que nos enlouquece. Fomos à lua e no entanto, estamos aqui, presos aos preconceitos, à violência, à fome, à destruição. Falto-nos água, alimento, que absurdo..., falto-nos justamente o que a terra tem em abundância, como pode ?.



Temos expectativas sim, sobre a reflexão do homem em relação as suas atitudes, aos seus verdadeiros desejos e a capacidade de mudar ; mudar em seu benefício, em benefício da terra, sua casa; dos animais e vegetais, seus co-irmãos de morada, e do bem comum.

Ainda há chances, porque ainda estamos vivos e isto nos basta para sermos felizes, quando verdadeiramente temos e praticamos a nossa fé.



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