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Poesias-->JIHAD -- 12/10/2005 - 18:14 (José Jorge Batista Araújo) |
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Desta vez não tem rosto.
Dá outra vez tinha gosto.
Dá próxima não haverá restos.
Assim é a guerra contra o terror,
uma festa que termina
com um banquete para urubus.
Dá outra vez os urubus eram famintos,
desta vez um faminto desejou ser ave.
E, se tudo dê certo,
nada há de restar para os vivos.
O terror da guerra
é a guerra que nos tira de casa,
que joga nas ruas
a nossa falta mais grave.
Não quero estar no papel
com uma guerra entalada na garganta.
Não quero ser a ânta
que fez de Deus um guerrilheiro.
Não quero estar nos banheiros do mundo
como um fanático no divã.
Quero de volta o meu posto de Ser Humano.
JIHAD
“URUBUS NA JANELA”
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