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Textos_Religiosos-->O que é Red Latin TV? -- 18/04/2007 - 14:20 (Félix Maier) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
«Red Latin TV», comunhão de canais, programas e produtores católicos

Fala Gladys Daza, diretora da comunicação educativa na Colômbia

www.zenit.org

BOGOTÁ, terça-feira, 17 de abril de 2007 (ZENIT.org).- Na América Latina existe um «vazio» no intercâmbio e distribuição de produtos televisivos católicos.

Esta lacuna está sendo tratada em um seminário latino-americano de produção televisiva que queria concretizar-se em «Red Latin TV», uma nova proposta impulsionada pelo CEDAL, centro de comunicação educativa audiovisual dirigida pela doutora Gladis Daza, que explica à Zenit o sentido desta proposta televisiva.

--O que é Rad Latin TV?

--Daza: A Red Latin TV é uma proposta que está sendo debatida no Seminário workshop latino-americano de produção de televisão que se realiza de 16 a 27 de abril na cidade de Bogotá, com a convocatória de CEDAL Comunicação Educativa e do CELAM (www.celam.org).

Pretende ser a concretização no âmbito continental do banco de programas iniciado no Congresso mundial de televisão católica de Madri em outubro de 2006.

Há décadas, experimenta-se na América Latina um vazio no que concerne ao intercâmbio e distribuição dos produtos televisivos católicos mais relevantes, que poderiam difundir-se nos países com acordos mínimos de comercialização.

Agora que as modernas tecnologias e a Internet nos aproximam mais, devemos aproveitar este momento histórico para fazer da «Red Latin TV» uma comunhão de canais, programas, produtores e sobretudo, de pessoas interessadas em fortalecer os dons criativos que se despertam nos diferentes países do norte, centro e sul do continente.

Do entusiasmo e estímulo que conseguirmos despertar e, sobretudo, do compromisso que conseguirmos assumir, dependerá o êxito desta iniciativa em gestação.

--Existe uma maneira «latino-americana» de produzir televisão?

--Daza: A linguagem e a narração têm padrões universais como herança da linguagem cinematográfica; contudo, cada cultura, cada contexto sócio-político e econômico tem suas próprias formas expressivas de acordo com a idiossincrasia de suas audiências. Isso permite chegar de forma mais próxima aos interesses do público.

Desde esta perspectiva, podemos dizer que se veio consolidando uma narração peculiar latino-americana, que de forma alguma significa uniformidade continental, mas características particulares nacionais com as quais nos identificamos mais que com outras formas expressivas, alheias à nossa cultura.

Daí que o intercâmbio de produtos televisivos entre países do continente, além do benefício de um mesmo idioma, com exceção do Brasil e de outras ilhas caribenhas, é uma vantagem comparativa que estimula a produção televisiva ajustada ao mercado continental, sem descuidar a validade universal que alguns produtos puderam alcançar, como o caso das telenovelas colombianas e brasileiras, que deram a volta ao mundo com suas respectivas adaptações.

--Qual é o maior desafio formativo audiovisual enfrentado pelas emissoras católicas latino-americanas?

--Daza: O maior desafio formativo audiovisual para as televisões católicas latino-americanas é a necessidade de articulação da formação profissional de alto nível competitivo das escolas de comunicação católicas com as exigências de adaptação e apresentação em forma criativa e inovadora da Boa Nova em uma narrativa audiovisual atrativa e humanizadora, para facilitar a relação de Deus com a humanidade, com a sociedade.

Esta formação de produtores de televisão católica exige uma convergência evangélica, estética, ética, técnica e política na representação audiovisual interativa e a transformação de formatos e gêneros televisivos.

Algo se conseguiu, mas às vezes a falta de recursos para esta formação especializada freia os desejos de produzir uma mudança neste aspecto.

Vê-se a necessidade, nos países do nosso continente, de dar prelação e protagonismo à cotidianidade dos grupos mais vulneráveis da sociedade.

--O que falta, a seu entender, à televisão católica mundial?

--Daza: Para falar com propriedade de uma televisão católica mundial, deve produzir-se uma maior aproximação entre os continentes, liderado pelo Conselho Pontifício para as Comunicações Sociais. Torna-se faz urgente a conformação de redes, de intercâmbio, superando as barreiras de idiomas e culturas, para convertê-las em riqueza na diversidade, em uma globalização da Boa Nova, que é uma em sua essência e múltipla em sua expressão.

As entidades que, como Signis (www.signis.net), tentam aglutinar as linguagens audiovisuais dos diversos meios, devem ter uma presença efetiva nos continentes que vá além dos congressos e das premiações das produções com êxito e relevantes.

É preciso renovar os quadros diretivos com mais freqüência, dar mais protagonismo às jovens gerações e assim imprimir mais criatividade e inovação de acordo com as exigências históricas.


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