Oeste (*)
Era bem menino
E quis o destino
Pintar meu porvir.
No Setor Oeste,
Um lote me deste
Pra eu construir.
Já quarenta e cinco
anos passam. Brinco
Às vezes de mocinho.
Perdi-o inocente,
Por ato indecente
De algum mau vizinho.
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(*)Brasília, DF, 09/10/2005. À Cidade Satélite do Gama, que vi nascer. |