UM SONHO TARDIO
Cai a tarde com uma fria garoa,
Verdes folhas se agitam ao vento,
Ouço o galo que canta e destoa,
Distendendo o mundo do pensamento.
Meu coração no peito bate lento
E o frio ferino fere e magoa.;
Ressurge um sonho e sofro sonolento,
Solto um suspiro que pra longe voa.
Minha alma espera um novo amanhã,
Dispensa a tarde tão triste que finda
E se aquece, cobrindo-se de lã.
Durmo, esqueço, e sonho ainda
Que minha esperança não será vã
E que acordarei numa manhã linda.
BENEDITO GENEROSO DA COSTA
benedito.costa@previdencia.gov.br
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