Anteontem assisti Jack Nicholson no magnífico papel de Mr. Smith que retrata o
Norte-americano (e porque não nós?) comum com suas mazelas quando se aposenta. Não, não pense o leitor que é um filme de Felline ou Godard. È um filme que prima pela simplicidade dele próprio e de nossas vidas. Obviamente não
deixarei o leitor irritado em narrar o filme.Peço licença apenas para refletir com aqueles que já o viram, sem prejuízo para aqueles que DEVEM assisti-lo, seja no cinema seja via locadora. Imperdível digo, porque sua leitura por sêr exatamente nosso dia a dia após aposentadoria DÁO QUE PENSAR. Também dá aquele desconforto que pode nos acometer quando a atividade laborativa se despede.
Afinal o que fizemos de útil em nossas vidas? Fizemos alguma diferença? Construímos algo? Falaremos para nossos netos que ontem que foi há trinta anos passávamos a maior parte do tempo competindo em qualquer firma da vida? Que a vaidade que possuíamos nos remetia a ser um NÃO SER?
Até mesmo que consumíamos grande parte do tempo assistindo televisão? Não é coisa de se mexer pensam os jovens, esquecendo que o futuro é amanhã. Fica no ar uma pergunta ao sair do cinema: O QUE ACRESCENTEI DE UTIL EM MINHA VIDA? O caro leitor que assista o filme e procure uma resposta.