Um momento que se forma meio sem forma, surgindo assim de repente, de um tormento que por pouco não caiu no esquecimento. Daquelas palavras faço a façanha que fuça na memória daquela velha história. Colorido artificial que impede a cor da sombra de fazer a sua dança. Não queria citar os sonhos dentro deste contexto hipócrita, que me faz admirar este momento por lançar olhares patéticos para o infinito. Infinita saudade, infinita tristeza. Infinito é aquilo que me dói e me joga para fora de mim, dentro dos olhos de alguém. Chega de negar, chega de falar. Preciso encontrar o silêncio. Preciso encontrar o silêncio para que a minha insanidade esqueça o que lhe faz saber. Pois a minha mente é pálida e torta, e a vida pede regras.