SORRIA
Sorria, pois teu riso se faz presente,
Em mim como o fôlego de vida.
Sorria porque sem teu riso não me há vida.
Sorria comigo, falando de coisas presente.
Nunca de coisas ausentes.
Sorria, mesmo quando te fizerem chorar,
pois teu choro apaga a tua magnitude.
Sorria mesmo quando não tiveres ensejo.
Sorria, pois não sei o que vai ser de mim, Ninha,
se o teu riso não se fizer mais recente.
Simplesmente sorria.
E deixe para os meus olhos
Ficarem rasos d’água.
Quando os teus lábios
Não mais puderem sorrir.
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