Pergunto-me até quando
viverei esta odisseia
de amar-te e não ter-te,
fingir que sou sereia
num mar que se faz brando,
na idade que me envergonha
a juventude e as crenças...
pergunto-me infinitas vezes,
a razão de tanto por ti esperar,
Deus sabe o que pode reservar-me,
ou serei eu a delirar?
Noção exacta do ser e do estar,
rogo-te que possas por mim esperar,
deitar-me e ter-te a meu lado
é um sonho mais do que desejado!
Não façamos disto um pecado...
Até quando?
Em mim já não mando...
Elvira:) |