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Contos-->ACAMPAMENTO - Parte 1 -- 15/10/2004 - 11:55 (Paulo Fuentes) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Já fazia muito tempo que não acampava. Para dizer a verdade à última vez que fiz isso pelo que me lembro deveria ter uns vinte anos, ou seja, muito tempo mesmo, mas estava cansado da vida que levava e resolvi que naquele final de semana prolongado iria tentar voltar aos meus tempos de mocidade. Com esta Idéia na cabeça procurei ver se encontrava algum amigo que tivesse uma barraca para me emprestar. Eu não iria gastar dinheiro comprando uma coisa que com certeza não usaria novamente por muito tempo.

Foi difícil encontrar entre algum amigo meu exatamente o que procurava. Ninguém mais de minhas amizades costumava fazer isso. Alias me chamaram de maluco e mais maluco ainda quando disse que iria não sabia para onde e sozinho. De fato eu queria curtir um final de semana sozinho. Longe de tudo e de todos que me conheciam. Depois de muita busca um amigo meu acabou me arrumando um de um sobrinho dele que tinha uns dezenove anos.

Barraca arrumada. Idéia concretizada, só me faltava o outro detalhe. Uma motocicleta. Estava com idéias rebeldes na cabeça. Nada como tentar me sentir jovem de novo. Precisava daquilo. Sabia que um de meus velhos amigos ainda mantinha na garagem da casa dele uma antiga motocicleta Halley e fui lá falar com ele. Não sabia se Emerson me emprestaria a sua motocicleta, mas resolvi tentar. Na pior das hipóteses iria com meu carro mesmo.

Fui lá na casa dele e ao contrário do que eu poderia imaginar ele me emprestou sem discutir ou impor nada. Disse que invejava a minha coragem por fazer aquilo e de querer ir sozinho. Ele não faria isso jamais. Como a garagem da casa dele era enorme resolvi deixar meu carro por lá mesmo. Queria sentir o vento novamente batendo em meu rosto e depois de abastece-la fui para casa.

Preparei tudo o que era necessário e no final da tarde parti em direção ao litoral. Na bagagem levava dois colchonetes, dois lençóis, a barraca e a vontade de curtir um final de semana diferente. Comida e bebida compraria lá no litoral mesmo. Ajeitei tudo na motocicleta e depois de verificar para ver se tudo estava em ordem sai de casa em direção à praia.

A estrada estava terrível como se é normal em todo final de semana prolongado. Agradeci aos céus por Emerson ter-me emprestado a motocicleta, pois de carro levaria horas para chegar na praia. Fiz uma viagem tranqüila. As novecentas cilindradas daquela motocicleta fazia com que eu me sentisse o dono do mundo. Era indescritível o prazer que eu sentia, com o vento batendo em meu rosto, pois abri o visor do capacete para melhor aproveitar aqueles momentos mágicos. Viajei no tempo e me senti revigorado.

Aquela maquina maravilhosa, que apesar de ser antiga era imponente, chamava a atenção de todos por onde eu passava. Sentia-me como se fosse único.

Cheguei na cidade de Cubatão e de lá peguei a estrada que liga até a cidade do Guarujá, pois pretendia ir até o litoral norte, onde no passado ia com minha família. Fazia anos que não passava pela BR-101. tudo ali estava mudado. Haviam muitas construções novas. A rodovia tinha sido duplicada em alguns trechos. Estava de fato muito diferente de quando eu por ali andava.

Rodando com a motocicleta sem pressa, deslizei pela orla da cidade do Guarujá e depois continuei em direção a São Sebastião. Tinha no caminho traçado um plano de viagem. Iria passar por Bertioga e se não estivesse legal por lá continuaria em frente.

Estava chegando na praia do Perequê, pequena praia de pescadores, quando meu estomago deu sinais de fome. Resolvi reviver em todos os sentidos meu passado distante. Resolvi parar para comer algo ali nas barracas na beira da estrada mesmo.

Tudo estava mudado por ali também. Apesar de rústicas as barracas tinham melhorado em muito. A praia pelo que eu conseguia ver dali da beira da estrada continuava a mesma. Era uma tradicional praia de “farofeiros” como as chamávamos quando íamos lá.

Estacionei a moto em frente a uma das barracas e consegui chamar a atenção de todos por ali. Olhares curiosos e de inveja passeavam dela para mim e vice e versa. Nem me importei com isso. Entrei e escolhendo uma das rústicas mesas do local sentei-me e pedi para ver o cardápio. Uma moça de uns vinte anos veio me atender e depois de pedir alguma coisa para comer e também para beber e fiquei olhando de lado para ver as pessoas que estavam no local.

Reparei que a umas quatro mesas de onde eu estava havia um casal ainda jovem. Não deveriam ter mais que uns vinte e cinco anos. Não deu para deixar de reparar na moça. Alta, loira. Seios fartos e coxas roliças que sua roupa de jeans não conseguiam esconder. Ela percebeu que meu olhar estava voltado para ela e disfarçando eu olhei para o outro lado. Pelo canto do olho percebi que ela sorriu com minha timidez momentânea. O rapaz ao seu lado já deveria ter tomado tudo e mais um pouco, pois gesticulava e falava alto. Ela tentava conte-lo, mas ele não estava nem ai para com ela.

A garçonete trouxe o que eu havia solicitado e saiu rapidamente para atender aos outros clientes. Neste momento o casal levantou-se para sair não sem antes eu praticamente desnudar aquela moça na minha frente. Ela passou por mim e como que se sentindo despida deu um leve sorriso e foi embora.

Terminei de comer. Paguei a conta e voltei para a motocicleta. Dei uma gorjeta para um garoto que se plantou do lado dela para que ninguém mexesse e novamente peguei a estrada em direção à Bertioga. Não seria mais que uns quinze quilômetros dali até meu primeiro destino. Cheguei na antiga balsa rapidamente, tão rapidamente quanto foi à travessia do canal. Pensei comigo mesmo que mesmo com a modernidade, muitas coisas não mudam neste mundo e adorei que a velha balsa ainda por ali estivesse.

Após cruzar o canal passei um pouco pelas ruas do pequeno município. Por onde eu passava, conseguia chamar a atenção com aquela maquina na qual eu montava. Resolvi verificar se um antigo camping ainda existia por lá. Novamente peguei a rodovia e sai da cidade. Rodei ainda uns cinco quilômetros e lá estava ele. A aparência dele estava meio judiada, mas ainda assim mantinha a rustidez dos tempos passados. Era tudo que eu queria.

Resolvi ficar por ali mesmo. Apesar de ser rústico, aquele camping tinha algumas coisas boas no passado, como o restaurante e os chuveiros com uma água que deslizava da serra e chegava ali com extrema pressão. Identifiquei-me na entrada e me encaminhei para a área reservada às barracas. Eram quase onze horas da noite. Estava cansado, mas ainda tinha que armar minha barraca para deitar.

Estacionei a motocicleta e comecei a soltar as amarras de minhas coisas, colocando cada coisa alinhada para saber onde estariam tudo quando eu precisasse. Eu não tinha nem verificado o tipo de barraca que tinha emprestado e para minha surpresa quando soltei as amarras dela, notei que era auto- inflável. Adorei aquela modernidade.

Em minutos estava armada e presa ao solo. Coloquei os colchonetes dentro dela e depois de arrumar tudo e travar a motocicleta entrei para descansar. Queria acordar cedo na manhã seguinte. O cansaço se fez presente e em minutos estava dormindo.

Acordei tarde ao contrário do que pensava. Já passava das onze horas quando sai da barraca. Estava com o rosto marcado pela noite bem dormida. Fazia anos que eu não dormia tão bem. Apesar de estar sozinho ali naquele camping adorei a idéia pois assim poderia fazer o que quisesse na hora que me interessasse.

Fui até os chuveiros e depois de escovar os dentes e tomar uma ducha voltei até a barraca. Estava com fome e como estava quase na hora do almoço resolvi ir xeretar lá no restaurante. Entrei e fiquei olhando para tudo lá dentro. Ali parecia que o tempo tivesse parado. Tudo estava praticamente igual a mais de vinte anos atrás. Esperava que a comida também fosse a mesma, pois era deliciosa.

De repente olhando para o lado da cozinha vi uma velha conhecida minha. Maria. Havia conhecido-a a muitos anos atrás. Na época eu tinha vinte e um anos e ela vinte. Ela era casada com um senhor que era o dono daquele camping e que tinha quase o dobro da idade dela na época. Ela olhando de lado também me viu e ficou me olhando, como se não acreditasse que estivesse me vendo.

No passado eu tinha tido um pequeno romance com ela, ali naquele camping mesmo e quase que o marido dela nos pegou. Maria apesar de já ter passado dos quarenta anos ainda mantinha o mesmo jeitinho de menina. Tinha o corpo miúdo, mas muito bem desenvolvido. Ao contrario de mim, não havia um grama de gordura naquele corpo bronzeado. Notei que ao lado dela, saindo da cozinha, uma moça que deveria ter uns vinte anos a chamou. Eram muito parecidas.

Maria resmungou qualquer coisa para aquela moça sem tirar os olhos de mim. Tínhamos sido muito íntimos há alguns anos atrás. Não se contendo ela veio em minha direção e ao chegar na minha frente perguntou...

- “Você é você mesmo ?...”.

Sorri de sua pergunta e disse que pelo que eu sabia eu era eu mesmo. Se não fosse era bom que ela me apresentasse para mim mesmo. Ambos rimos da besteira que eu falei. Não resistiu ao saber que eu era eu mesmo e sentou-se no rústico bando do outro lado da mesa para conversarmos.

Perguntou por onde eu tinha andado naqueles anos todos e não parava de me interrogar. A moça lá da porta da cozinha nos olhava interrogativamente. Perguntei-lhe quem era ela e Maria me falou que era sua filha. Falou-me também que haviam se mudado para a capital há muito tempo atrás e que o pai da garota, seu marido, havia falecido a uns três anos.

Não haviam vendido o camping. Ao contrário haviam locado ele para um pessoal que não cuidou do mesmo e que ela e sua filha resolveram voltar ali a mais ou menos um mês, para tentar coloca-lo em ordem de novo. Continuou me interrogando.

Perguntou se eu tinha me casado e eu lhe disse que tinha e que também havia me divorciado. Falei de meus dois filhos e ficamos ali tagarelando sobre nossas vidas por um tempão. Notei que sua filha cansada de esperar por sua mãe, fez um muxoxo e foi lá para dentro.

Disse-lhe que tinha resolvido dar uma volta em meu passado e que resolvera descansar como nos velhos tempos ali. Maria me olhou e sorriu. Perguntou se eu queria mesmo descansar. Se era isso eu tinha realmente mudado, pois há anos atrás o que eu menos queria fazer era descansar. Rimos de suas palavras.

Perguntei-lhe sobre quem fazia a comida ali e para minha surpresa ela me disse que era a mesma senhora que fazia há uns anos atrás e em seguida a chamou para me mostrar. Era a mesma dona Simone que fazia uma comida que deveria ser servida aos deuses de tão saborosa que era. Dona Simone nunca quis sair dali daquele local e para sorte de Maria e dos visitantes dali a comida continuava igual nos tempos passados.

Maria chamou sua filha e me apresentou como sendo um bom e velho amigo. Brinquei como se brigasse com ela quando ela me chamou de “velho”. Sua filha se chamava Adriana e era a mãe escrita em todos os aspectos, excluindo-se a idade que teimava em não aparecer naquela mulher. Perguntei para Adriana sobre o que ela recomendava para que eu comesse e ao olhar para Maria em seu olhar vi que ela queria dizer...

- “Que tal eu !!!...”.

Consegui captar esta mensagem em seus olhos, como se ela tivesse falado em bom tom e como quem não quer nada disse quase que num resmungo...

- “Que tal mais tarde ?...”.

Adriana não entendeu nada ou fez de conta que não, mas Maria entendeu muito bem o que eu queria dizer. Agora sabia que não descansaria de fato naquele delicioso e prolongado final de semana.

Aceitei a indicação de Adriana e saboreei com prazer aquele prato delicioso. Maria e Adriana saíram e me deixaram ali sozinho. Depois que terminei de comer fui até o caixa pagar a conta e Maria como nos velhos bons tempos disse que ela marcaria e que depois eu pagaria “por tudo”. Frisou bem estas palavras. Ri e sai do restaurante. Fui até a barraca, peguei minha escova de dente, fui até o local das torneiras e depois de guardar tudo, resolvi caminhar pela praia.

Deveria ser mais de duas horas da tarde quando resolvi fazer isso. O sol estava quente demais e resolvi caminhar então dentro do próprio camping, pois nele havia muitas arvores e eu não ficaria tão exposto aquele sol implacável.

O camping era bem grande. Mantinha ainda as mesmas áreas de propriedade. Ao passar por uma das ruas internas de areia dele deparei com aquele casal que vira na noite anterior lá na barraca de pescadores na beira da estrada. A moça estava abaixada e dês costas para mim. Usava uma tanga linda verde cintilante. Seu corpo como eu imaginava era fantástico. Ao seu lado em uma rede dormia o rapaz.

Parei um pouco e fiquei admirando sua linda bundinha e suas coxas roliças. De onde eu estava também de relance conseguia ver o contorno de seus seios perfeitos. Na hora fiquei com tesão por ela. Meu membro deu sinal de desejos no mesmo instante.

Como se pressentisse que alguém a olhava ela virou o rosto para trás. Usava um óculos de sol e o ergueu quando me viu ali olhando para ela. Eu não conseguia tirar os olhos dela e ela adorou se sentir sendo devorada por mim com os olhos. Sabia que era maravilhosa e explorava isso muito bem. De repente foi ainda de costas se levantando, não sem deixar de o fazer numa posição erótica demais.

Foi erguendo seu corpo como se dançasse e eu estava como que hipnotizado admirando sua bundinha e suas coxas. Ela ria se divertindo com minha cara de bobo. Sabia que estava me excitando e nem se importava. Naquele momento ali no camping havia muito poucas pessoas. Deu uma leve rebolada e saiu em direção à sua barraca, não sem antes olhar em direção ao meu membro que saltitava sem que eu percebesse isso.

Chegando lá abriu o zíper da barraca e fazendo menção de entrar dentro dela deu uma deliciosa arrebitada entreabrindo as pernas para que eu pudesse vislumbrar toda a extensão de sua fenda coberta por aquela tanga. Se ela queria me deixar maluco conseguiu na hora. Fiquei com vontade de colocar meu membro duro para fora e de fazer caricias nele ali mesmo na frente dela, para que ela visse o efeito que causara em mim.

Não sei se por sorte minha ou por azar o rapaz que estava com ela abriu a boca e com voz embargada pela bebida começou a chamá-la. Que desperdício pensei eu. Ele ali com aquele monumento e ficava enchendo a cada com bebidas. Ah se fosse eu o seu homem. Resolvi sair dali e fui em direção à minha barraca. Ela percebera e muito bem os meus olhares e minha intenção se me fosse dada uma oportunidade. Entrei na barraca e fechando o zíper toquei uma linda masturbação pensando nela.

A tarde caiu e chegou a noite. Sai da barraca que tinha um odor imenso de gozo e resolvi ir tomar banho, deixando o zíper aberto para que saísse aquele cheiro lá de dentro. No caminho fiz questão de passar em frente barraca do casal, mas não os vi por lá. Na ala reservada aos chuveiros escutei uma pessoa cantarolando.

Não cantava nada com nada. Na verdade a voz era de uma pessoa embriagada. Resolvi ver quem era e não foi surpresa em ver que o “cantor” era o acompanhante daquela linda moça. Em cima perto do chuveiro havia uma garrafa de whiski com mais da metade sorvida. Não havia duvidas. Ele era de fato um bêbado. Que pena para ela isso.

Tomei meu banho e sai lá de dentro. Ao chegar na porta do local, lá estava aquela moça maravilhosa esperando pelo rapaz. A cumprimentei e disse que ele até que cantava bem. Ambos rimos da piada sem graça. Ela estava usando agora um shortinho bem justo ao corpo e um top. Já estava passando na frente dela quando ela me disse como não quer nada...

- “Pior que bebe e dorme feito uma pedra a noite toda. Nada consegue acorda-lo, quando pega no sono...”.

Não sabia se era um desabafo ou se era um convite e pensei em mais tarde da noite tentar averiguar isso. Daria um jeito de como quem não quer nada ir caminhando pelo camping e ir até a barraca deles.

Dei um sorriso maroto para ela e fui embora. Ela deve ter captado minha intenções, pois também sorriu. Voltei a barraca e agora sim resolvi sair para caminhar. Se não tinham mudado as coisas por ali, o jantar era servido até as vinte e uma horas o que me daria tempo para dar uma boa caminhada e depois comer alguma coisa.

Sai do camping e alcancei a praia que fazia fundos com ele. Fui em direção norte. Em direção ao final da praia. Lá havia no passado uma pequena queda de água e eu queria ver se ainda estava do mesmo jeito. Começava a escurecer.

Caminhei sem pressa. Nada me faria ter pressa naqueles quatro dias ali. Alternava entre entrar na água e caminhar pela areia. O sol se pospor trás da serra e a escuridão começou a se fazer presente. Alcancei finalmente a pequena queda de água. Estava meio judiada, mas ainda mantinha a sua imponência aquele jorro forte que saia de entre as pedras. Escurecera de vez. Resolvi voltar para o camping.

Do lado esquerdo de mim ficava o oceano e do lado direito uma área deserta que ia de encontro a serra. Por ali só havia um riacho e algumas arvores. De repente ouvi um leve barulho. Olhei de lado e vi uma pessoa caminhando ali pelo riacho. Era Maria. Olhei admirado para ela.

Maria estava usando um biquíni muito bem moldado na cor branca o que realçava ainda mais com o bronzeado do seu corpo perfeito. Sorriu ao me ver olhando-a com desejos. Aproximou-se mais de mim e perguntou se ela ainda me provocava tesão, como a anos atrás. Claro que provocava e para responder isso, abracei-a fortemente e colando meus lábios nos dela, fiz com que minha língua buscasse a sua.

Deixei que minha língua bailasse junto da dela. Maria se entregou com gosto aquele beijo selvagem. Passou seus braços pelo meu pescoço e se ajeitou ainda mais em meu corpo. Meu membro não resistindo de tanto tesão começou a saltar. Maria sem descolar seus lábios dos meus, desceu com uma de suas mãos e aproximou-se dele e entre dentes me falou...

- “Ai que saudades dele. Quantos anos que não sinto algo assim tão gostoso nas mãos...”.

Quando ela o segurou ainda por entre minha suga quase gozei. Maria sabia como me deixar excitado. Há anos atrás brincamos muito tempo ali mesmo naquele local. Aproveitávamos que seu marido ia para a cidade comprar as coisas e nos divertíamos fazendo amor. Ele era quase trinta anos mais velho que ela e já não lhe dedicava tanta atenção como homem. A tratava praticamente como uma filha e a deixava carente. Quando eu cheguei para ficar ali por uns dez dias e a conheci, resolvi ficar por quase trinta dias. Foram pelo menos vinte e cindo dias de plena loucura ao seu lado. Tudo isso passou por minha mente em segundos.

Consegui segurar meu gozo. Maria começou então a masturba-lo com carinho. Alternava os movimentos de sua mão. Ia devagar e de repente aumentava-os e depois voltava a acaricia-lo devagar. Eu havia lhe ensinado da forma que eu gostava e pelo que eu via ela não se esquecera. Continuou masturbando-o sem descolar por um segundo sua boca da minha. Estava me levando à loucura e ela sabia disso. O céu estava lindo. Completamente estrelado, mas não havia lua.

Maria de repente descolou sua boca da minha e olhou para os lados. Não havia viva alma por ali e ela foi se abaixando. Ergueu minha camiseta e beijou meu peito e minha barriga e continuou a descer com sua boca molhada e quente. Sabia muito bem o que ela pretendia e não fiz nada para detê-la, ao contrario, estava adorando aquilo tudo.

Quando sua boca alcançou meu membro eu sabia que não agüentaria segurar meu gozo por muito mais tempo. Maria passou rapidamente a língua por toda a extensão de meu membro e num movimento só seu engoliu-o quase que totalmente. Fui à loucura. Adorava isso. Começou a masturba-lo agora só com os lábios. Movimentos rápidos de vai e vem com aqueles lábios carnudos, molhados e quentes me deixaram completamente entregue. Não agüentei mais e explodi num gozo delicioso. Maria adorou meu gozo. Adorava sugar ele todo no passado e tornou a faze-lo naquele momento mágico. Engoliu tudo. Nada se perdeu.

Queria retribuir aquilo. Ergui-a e a levei até as pedras ali do lado. Tirei minha camiseta e coloquei sobre elas para que ela se sentasse em cima. Maria assim o fez. Sentou-se e abriu bem suas pernas roliças. Abaixei-me um pouco e comecei a deslizar minha língua em torno de sua calcinha do biquíni e por cima, sobre sua fenda.

Enquanto fazia isso, comecei a masturbar meu membro que novamente estava preparado para nova “diversão”. Maria começou a gemer sem parar. Com os dedos coloquei de lado o tecido de seu biquíni e comecei a deslizar minha língua agora por toda a sua fenda já molhada.

Quando penetrei fundo minha língua dentro dela, Maria me agarrou pelos cabelos e gozou em minha boca. Foi um gozo forte. Maria gemeu e urrou alto. Estremeceu toda ao faze-lo. Gozara como se há muito tempo não o fizesse. Aproveitei toda a sua umidade e levantei meu corpo. A altura em que ela estava sobre as pedras, ficava no ideal, para que de pé eu colocasse meu membro duro dentro dela.

Aproximando ele da entradinha daquela fenda ensopada encaixei-o naquela fenda que eu já conhecia muito bem de uns anos atrás. Maria nada fez para me impedir. Com a cabeça encaixada na sua fenda comecei a fazer movimentos lentos enquanto sugava seus lábios. Maria passou suas pernas pela minha cintura e mordendo minha orelha pediu-me...

- “Vai meu gostoso. Enterra ele todo de uma vez só. Quero ser penetrada por este pauzão delicioso que eu morri de saudades...”.

Atendi ao seu pedido e apertando-a ainda mais de encontro ao meu corpo o soquei todo bem fundo dentro dela. Maria deu um berro ao sentir-se penetrada. Meu membro também doeu ao romper aquelas paredes apertadas. Mais tarde Maria confidenciaria que fazia mais de oito anos que não era penetrada.

Arranhando toda as minhas costas Maria pedia para que eu o socasse cada vez mais rápido. Agora que ele todo já havia rompido suas paredes vaginais foi mais fácil de penetra-la e eu a atendi de pronto. Fazia movimentos rápidos de vai e vem deixando-a maluca. Maria gemia. Falava palavras desconexas, me mordia, me arranhava e pedia cada vez mais por ele dentro de si. Não demorou muito e ela gozou novamente. Outro gozo forte. Maria estava toda entregue a mim.

Meu membro continuava duro. Pedi-lhe que ficasse de costas para mim e que arrebitasse sua bundinha. queria penetra-la na sua fenda por trás. Ela me atendeu na hora. Adorava ser penetrada daquela forma. Ficando de pé, arrebitou toda a sua bundinha e abriu bem as pernas.

Fui por trás dela e ela mesmo pegou meu membro e encaixou na sua fenda encharcada. Segurei-lhe fortemente pela cintura e de um só movimento enterrei-o todo dentro de si. Agora ela aceitou bem a estocada, mas não deixou de gemer. Maria se remexia toda. Fazia movimentos para cima e para baixo e de um lado para o outro. Fiquei ainda mais excitado. Estava quase gozando e ela sentiu isso. Aumentou ainda mais seu remexer e em segundos explodi novamente em gozo dentro dela.

Outro gozo dentro daquela mulher maravilhosa. Maria tinha sido e ainda era uma mulher que além de linda era fantástica na arte de fazer amor. Disse isso a ela e agradecida e sem dizer nada ela me beijou. Nos arrumamos e viramos para voltar para o camping quando vi que num canto das pedras estava aquela moça que eu tanto cobiçara nos olhando.

Maria não a viu, mas ela com certeza presenciara tudo o que havíamos feito ali naquele cantinho da praia. Olhei para ela com olhar safado, sem que Maria percebesse e voltamos para o camping. Adriana já estava preocupada com sua mãe. Maria disse que encontrou comigo caminhando e que começamos a conversar e que perdemos a noção da hora.

Adriana olhou para ela e para mim e disse entre dentes...

- “Noção da hora é. Sei !!!...”.

Entre-dentes também eu sorri para ela. Maria não entendeu ou fez de conta que não entendera o que ela falou e entrou para tomar banho. Eu estava indo para minha barraca para pegar minha toalha, pois ia tomar outro banho, quando Adriana aproximando-se de mim disse...

- “Você deve ser bom. Minha mãe estava só há muito tempo. Bem que eu queria poder provar deste doce que deu para ela...”. E saiu sorrindo para dentro da cozinha.
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