Sol e Brisa No fundo dos olhos todos havia Queimando como o vento que gemia aplausos O esplendor a desmaiar pelas folhas Que os arbustos deixavam Indo pelos ares se estender arrepiadas E longe ao chão descabeladas finalmente Como sombra de uma claridade prateada A flutuar vapor com ímpetos de loucura Num combate místico da impaciência com os nervos No feminino que enchia de prazer a alegria
Miguel Eduardo Gonçalves
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