Quando julgamos deter a bola de cristal,
sentimo-nos deuses, detemos o infinito,
e sorrimos ao desafio natural,
tal qual imortal,
mas o tempo desdito,
cobra-nos cada pedaço,
cinzento de fio ,
sobrando-nos o espaço,
nas rugas do calafrio...
somos o infinito...
apesar do que ainda não foi dito,
temos o lema da vida,
prostrados e empertigados,
sonhámo-la ainda que sofrida,
ditosa por entre seres multifacetados...
a vida com os seus pecados,
não é senão o efeito dos seus fados...
Somos o infinito...
na hora de sermos julgados!
Elvira:)
|