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Poesias-->SOL DE AGOSTO -- 30/08/2005 - 12:33 (Orlando Batista dos Santos) |
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Rubro-fosco sol, no cair dessas tardes
Vês aqui na terra embotado cio
Mostras das alturas rituais sombrios
Dublas cada foco das chamas que ardem.
Contemplas a grande extensão do mal:
Borrasca de fogo saciando taras
Lês no crepitar de imensas coivaras
Notas do atavismo inquisitorial.
No lençol de cinzas, cruel paresia.;
O homem, queimando a vida, persiste
E é também por ele que neste orbe erras!
Olvides o fulgor desta ironia:
Podes afirmar se ao menos existem
Do amor, fagulhas na face da terra?
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