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Cordel-->Galope de Zé limeira com os cordelistas do usina. -- 25/12/2001 - 17:59 (Daniel Fiúza Pequeno) Siga o Autor Destaque este autor Envie Outros Textos
Galope de Zé limeira com os cordelistas do usina.


Num pé de jaca trepado
O Fernando tanajura
Com outra grande figura
Sentadinho do seu lado
Um falando outro calado
Oscar wild era o falador
Tanajura o escutador
Embaixo tomando café
O poeta J.B. Xavier
Esperando o metrô.

Adalberto Silveira passos
Comandante da marinha
Dançava com a sobrinha
Numa festa de cangaço
Gilberto Gil e seu abraço
Zé limeira e a internet
Desafiou num disquete
Pruma partida de truco
Com bacamarte e trabuco
Na casa da Olympia Salete.

No encontro de três rios
Amazonas e Jaguaribe
Discutindo sobre o pib
Amargedom e seus fios
Os sete eram dois trios
Animando três forró
A língua até dava nó
Era festa na capital
Foram em traje social
Com a roupa cheia de pó.

Antonio Virgilio Andrade
No mosteiro de são bento
Só andava de jumento
Por toda a comunidade
Com cordéis pela cidade
Fazia campanha política
Freqüentava festa mística
E os sarais das meninas
Algumas de pernas finas
Só pra fazer estatísticas.

Convocada para seleção
Maria da graça Almeida
Personagem de Eneida
Foi ver um jogo de botão
Entre o cabo e o capitão
Mais Èneas lavínia e dido
Naquele jogo sofrido
Homero brigou com Dante
Sobre o cavalheiro andante
E o que tinha acontecido.

Passeando na sua charrete
Maria Georgina Albuquerque
Desembarcou em dumkerque
Com uma amiga chacrete
Queria comprar uma gilete
Para tosquiar uma ovelha
Mas ficou toda vermelha
Quando chegou no condado
Deram-lhe foi um machado
Bem afiado numa telha.

Manoel Antonio Bomfim
Um dia queimou a língua
Passava os dias a mingua
Com um turbante de cetim
Na banda do Zé pretim
Só comia caranguejo
Tomava chá de poejo
E pagava uma promessa
Lendo o Orígenes Lessa
Na sua fabrica de queijo.

Rubenio Marcelo então
Vagava pelas estepes
Caçando uns serelepes
Com o bando de lampião
E padre Cícero Romão
Naquele calor danado
O bando foi dispensado
Pra visitar umas quengas
Só tinha caras molengas
Dois frescos e um capado.

Daniel Fiúza Pequeno
Visitando o Tibet
Numa fabrica de confete
Estava muito sereno
Com sua carga de feno
O Gengis Kan encontrou
O seu bigode cortou
Botou pra vender na feira
De uma cidade Mineira
Assim o seu pai falou.

Zé limeira falou ao mestre
Francisco Egídio A. Campos
Vá a Belém fazer grampos
Na sua missão do nordeste
Para acabar com uma peste
Que infestava o bambuzal
Mestre até que passou mal
Comeu umas ciriguelas
Depois acendeu três velas
Paro o finado Passifal.

Com uma carrada de milho
No lombo de um camelo
De linha tinha um novelo
João Rodrigues B. Filho
o carro de boi no trilho
Seguiu para Borborema
Para montar um cinema
E depois se aposentar
Se mandar pro Canadá
E se casar com Iracema.

Zé limeira o irrealista
Olhava com satisfação
Seu absurdo em ação
No discípulo cordelista
Imitando esse artista
E divulgando no usina
Lotado de gente fina
Promovendo os cordéis
Já existe mais de dez
Que sua arte ensina.

Autor: Daniel Fiuza- 25/12/2001
Cordel dedicado ao grande Zé Limeira. O poeta metafísico.
E a esses grandes cordelistas que abrilhantam o usina de letras.

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