O que fazer?
Quando faltam as palavras.
Faltam os sentidos.
O sopro, o ar, o delírio.
A inebriante forma criativa.
O que fazer?
Quando bate a saudade.
A tristeza, a depressão,
A solidão inesperada,
Roubando o sentido da narrativa.
O que fazer?
Quando se torna o silêncio,
Arma única de ressonância,
E o ócio, na sua mansidão,
Única tolerância imperativa.
O que fazer?
O que fazer?
O que fazer?
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