Alta madrugada sob o lençol
da noite solitária e sombria,
desejoso dos quentes raios de sol
a iluminar-me na sombra do dia,
teu corpo almejo, mas estou sozinho,
destituído de vida e, ausente
na saudade e na angústia aqui presente,
tomado de amor, cálice de vinho
que me embriaga nos sonhos noturnos,
espectros, ilusões e pesadelos
em que te amo e me afogo em teus cabelos
e ouço tua voz sussurrando ao meu ouvido
e te aperto ao peito a ouvir teu gemido
e amo-te o corpo, a alma e o perfume.
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